segunda-feira, 29 de abril de 2013

Em greve, estudantes da Unesp fazem ato no centro



Estudantes grevistas realizaram uma batucada na Praça Mello Peixoto
Durante a manhã do último sábado (27), diversos estudantes do curso de Geografia da Unesp, que estão em greve desde o dia 17 de abril, realizaram um ato no centro de Ourinhos para chamar a atenção da população sobre os motivos que os levaram a paralisação das atividades, como aulas e pesquisas.
Na ocasião foi realizada uma batucada na Praça Mello Peixoto, que estava com diversos cartazes sobre a greve, e também uma panfletagem pelo calçadão e outras ruas do centro, onde os estudantes abordavam as pessoas e conversavam sobre as políticas de acesso e permanência.
“O objetivo da panfletagem foi chamar a atenção da população para que todos saibam o que está acontecendo na universidade, além de convidá-los para ir até o campus, já que estão sendo realizadas diversas mesas de debates e discussões sobre a greve e as políticas de acesso e permanência na universidade pública”, explicou Rafael Vianna Reis, estudante.
Greve Unesp
Em assembleia, 110 estudantes da Unesp de Ourinhos decidiram no dia 17 de abril entrar em greve. Em consenso, os alunos decidiram que as aulas e as atividades como pesquisas estariam suspensas desde aquela data, com somente as atividades de extensão, realizadas com a comunidade, sendo mantidas.
Desde então, os estudantes dos campi das Unesp têm mostrado que estão mobilizados e integrados. Depois que Ourinhos anunciou a greve, outros dois campi da Universidade também paralisaram as atividades: Marília, no dia 23 de abril, e, na última sexta-feira (26), Assis. Na noite de ontem, segunda-feira (29), o campus de Presidente Prudente tinha marcada uma assembleia com indicativo de greve, mas esta edição foi fechada antes do seu encerramento.
Na lista de reivindicações dos estudantes de Ourinhos estão o pagamento imediato das bolsas BAAE e PROGRAD, que estão atrasadas, bem como do retroativo referente a fevereiro e março; aumento no número de BAAE I, bolsa que tem caráter socioeconômico; reajuste do valor de todas as BAAE para um salário mínimo; pagamento das bolsas durante 12 meses; inclusão da Moradia Estudantil e Restaurante Universitário na próxima etapa de construção do campus novo; aluguel de casas e convênio com restaurante até que se conclua a construção; inclusão imediata da construção de uma copa coletiva no campus novo; e a construção de uma copa coletiva no atual campus.

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