sábado, 27 de abril de 2013

ASSEMBLÉIA 27-04 PAUTAS E DELIBERAÇÕES




Pautas:

- Informes (Marília, Assis, Prudente, Conselho de Curso).
- Negociações e prazos das reivindicações.
      •Confecção de um questionário para criação de um Dossiê.
      •Cartas (na segunda-feira solicitando a presença da REItoria, Pro-REItoria de Extensão e Graduação), caso não haja resposta solicitaremos sua visita antecedendo o CEEUF)
      •Buscar o vídeo da visita do Reitor que aconteceu no ano passado,
      •Que todas as deliberações com a direção do campus seja de forma escrita.

- CEEUF (04/05-05/05)
      •Proposta, Marília:
            Democracia na Universidade, PIMESP, Acesso e Permanência e Reestruturação do Movimento Estudantil da UNESP. Unanimidade


- Formação de comissões.
Comissão de limpeza
- Criar uma tabela semanal de rotatividade diária. Aprovada por Unanimidade
-Cazuza, Afrente, Piroka, Ganso, Gal, Nalata, Seulunga, Ace, Batô, Rufos, Ana, B1, Inês, Arrombado, Chasi, Criolo, Filó, Mister M, Fronha e Paty.

Comissão de alimentação
- Criar uma tabela semanal de rotatividade diária. Aprovada por Unanimidade
-Fronha, Herpes, Ganso, Gal, Bató, Ana, Ju, B1, Rabiola, Rufos, Yumi, Xinxila, Zaca, Arrombado, Farofa, Larissa, Ramalhão, BH, Bivis, Brunão, Paty, Lidy e Naty.

Comissão Coringa (Finanças, Chaves e Segurança)
-Fixa durante uma semana. Aprovada por Contraste Visual
-CHAVES E DINHEIRO: Paty, Queijo, Ana e Zaca.

Comissão comunicação interna (Dialogar com os funcionários)
-Fixa até segunda ordem. Aprovada por Contraste Visual
-Carol, Jacaré, Paty, Seulunga, Boi, George, Napa e Rufos.

Comissão de atividades (18 – 11 - 7)
- Fixa até segunda ordem. Aprovada por 18  votos.
-Cazuza, Piroka, Jacaré, Afrente, Bivis, Gal, Rabiola, Fronha, Ramalhão, Lidy, Arrombado, Fredy e Rufos.


Comissão do CEEUF
-Cazuza, Piroka, Fronha, Naty, Rufos, Carol, Zaca, Jacaré, Lidy, Ace, Ganso e Paty.
pATY


NOTÍCIA


Notícias

Após Ourinhos, Unesp Marília também entra em greve

Expectativa é que o movimento aumente ainda mais por conta de assembleias com indicativo de greve no campus de Assis e Presidente Prudente
Alunos da Unesp Ourinhos estão acampados no campus desde o dia 17 de abril
A greve dos estudantes da Unesp de Ourinhos já está completando nove dias e, pelo menos de forma oficial, nenhum resposta foi dada aos grevistas, que paralisaram as atividades de pesquisa, além das aulas no campus. Os alunos da Unesp Ourinhos, que atualmente oferece o curso de Geografia (bacharelado e licenciatura), estão ocupando o campus e realizando diversas atividades e assembleias para discutir a atual situação em que se encontram.
Na lista de reivindicações dos estudantes de Ourinhos, está o pagamento das bolsas, que estão atrasadas há dois meses, além de uma ampliação no número de meses em que ela é paga – antigamente era dez meses por ano, mas em 2013 já há a notícia de que serão pagas as bolsas em apenas nove meses – além de mais transparência na seleção dos projetos. Além disso, os grevistas pedem que a construção de um restaurante universitário e de uma moradia estudantil já entrem na próxima licitação da construção do novo campus da Unesp na cidade. Enquanto isso não acontece, os alunos querem que medidas paliativas sejam tomadas, como o aluguel de casas para os estudantes de baixa renda e a construção de uma cozinha comunitária ou algum convênio com restaurantes da cidade.
Além de Ourinhos, a Unesp de Marília também está em greve. Na última terça-feira (23) foi a vez dos estudantes de Marília fazerem uma assembleia e decidirem paralisar as atividades da instituição. Na cidade, que conta com um campus consolidado e bem maior, com diversos cursos, ao contrário de Ourinhos, que é considerado um campus experimental. Na ocasião, os estudantes decidiram pela greve geral dos estudantes,ocupação do prédio da direção da faculdade, ocupação do restaurante universitário até a revisão das bolsas de auxílio socioeconômico.
Em nota, a assessoria de imprensa da Unesp afirmou que no caso de Ourinhos houve uma reorganização no que diz respeito à administração das bolsas dos alunos da instituição no começo da presente gestão da Universidade, iniciada no mês de janeiro. “Isso motivou o atraso em alguns pagamentos. A expectativa é que a situação esteja regularizada até o início de maio. Quanto à moradia e restaurante universitários, esses assuntos devem ser discutidos em cada unidade que, posteriormente, encaminha o pedido à reitoria”.
Também por meio de nota, a direção da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, Campus de Marília, anunciou que por conta da ocupação do campus os servidores técnico administrativos suspenderam temporariamente as atividades no local por falta de condições de trabalho e só estão sendo mantidas as atividades de atendimento ao público no Centro de Estudos e Educação da Saúde (CEES, Campus II).
Organização do movimento estudantil
Para Gabriel Cunha, estudante do 10º termo do curso de Geografia da Unesp de Ourinhos, é importante Marília que é uma unidade consolidada da Unesp e que tem um monte de cursos, com mais de 2 mil alunos, e a pró reitora de extensão fica lá, só estão trabalhando pessoas de alguns cargos importantes para negociação.
De acordo com o estudante, nesta sexta-feira (26) a Unesp Assis, que é outro campus consolidado e com bastante cursos, também terá uma assembleia com indicativo de greve, assim como Presidente Prudente, que tem uma assembleia marcada para a próxima segunda-feira (29). Unidades de cidades como Franca, São Paulo também estão discutindo o assunto, apesar de ainda não terem assembleias marcadas.
“Quando acontecem as assembleias, estamos mandando gente daqui para acompanhar. Estamos fazendo rifas de livros para juntar o dinheiro necessário para essas viagens. Quanto mais campi entram na greve, ainda mais se forem os consolidados, a reitoria começará a se preocupar. Acho que só o fato de Marília já ter entrado eles começaram a se preocupar, o que acredito que não aconteceu quando Ourinhos entrou em greve”, ressaltou.
Isso demonstra que o movimento estudantil na Unesp está muito organizado. “Diariamente estamos tendo reuniões com coordenador de curso, coordenador executivo, para tentar negociar com eles, o que mostra o que eles estão fazendo de tudo, pelo menos burocraticamente, para ajudar a gente. Fora da burocracia não. A gente não estava sendo enxergado. Agora que Marília também entrou em greve, estamos tendo visibilidade”, opinou.
Segundo ele, nos últimos dias, só está aumentando o número de pessoas que não só passam o dia na faculdade, como também dormem acampado. Além disso, a greve ganhou mais visibilidade por conta do Ensigeo, evento organizado pela Unesp Ourinhos e que foi mantido mesmo com a greve. “O Ensigeo atraiu pessoas de diversas partes do Brasil, tivemos espaços para falar sobre a greve não só daqui, como também dos professores da rede estadual que também estão parados. Essa semana foi muito produtiva por isso, inclusive temos diversos cartazes feitos por pessoas de fora apoiando a nossa greve”, contou.

http://www.diariodeourinhos.com.br/noticia.asp?codnot=10407

CARTA DE APOIO DE PRESIDENTE PRUDENTE


Carta de Apoio aos Estudantes as UNESP de Ourinhos
e a Todos que Compartilham das Nossas Lutas.
Nós, do M.E. (Movimento Estudantil) da Universidade Estadual Paulista do
campus de Presidente Prudente, viemos por meio desta carta, mostrar nosso total apoio
às revindicações que o M.E. do campus de Ourinhos vem fazendo. Tais como direito a
moradia estudantil, permanência estudantil, R.U. (Restaurante Universitário),
democratização, reformas no campus, atraso de bolsas, aumento dessas para um salário
mínimo com vigência de 12 meses.
Dá mesma forma que Marília, Ourinhos e Assis e outros que compartilham das
nossas pelejas, nós estamos nos organizando para fazer o possível para que
compartilhemos dos mesmos meios de luta. Entendemos que as instâncias de poderes
que nos oprimem e dependemos são as mesmas.
Queremos que saibam, que dia 29/05/2013 Às 17h00min horas, haverá uma
assembleia geral dos estudantes de Prudente para que articulemos os embates que estão
ocorrendo nos campi paralisados, e quais medidas utilizaremos para darmos respostas a
esses acontecimentos.
Esperamos que nossas ações mobilizem todos os campi da UNESP!
Prudente, 27 de abril de 2013.
M.E UNESP de Prudente

ASSEMBLEÍA DE ASSIS ONTEM


Só um parecer...

Ontem estive na Assembléia em Assis representando Ourinhos, também encontrei colegas de Marília lá. Bom quando Ourinhos entrou em greve há 10 dias não imaginávamos as proporções que este movimento iria tomar e está tomando!!! Vi um verdadeiro espírito de mobilização em Assis ontem, uma revolta dos alunos em relação ao cenário de educação em que vivemos, com todo DESCASO ao aluno e ao professor, DESCASO com a sociedade!!! Acho que agora as reivindicações locais evoluíram para algo maior. AGORA É ACABAR COM OS 70-15-15, BARRAR O PIMESP E PRINCIPALMENTE ACABAR COM A PRECARIZAÇÃO DO ENSINO EM TODAS AS SUAS INSTANCIAS. PARABÉNS ASSIS!

1+1+1 = OURINHOS, MARÍLIA E ASSIS EM GREVE!!!!! VAMOS JUNTOS!!!!

LEMBRANDO QUE DOMINGO ÀS 16H TEMOS OUTRO CONFERÊNCIA POR SKYPE. ADD: gabriel.cunha19@hotmail.com ou gabriel.cunha.geo...

E TEMOS O CEEUF EM OURINHOS NOS PRÓXIMOS DIAS 4 E 5 DE MAIO, TODOS OS CAMPI DEVEM COMPARECER!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CONSELHO DE ENTIDADES ESTUDANTIS UNESP/FATEC


DIVULGANDO

CEEUF EM OURINHOS NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA, 4 E 5 DE MAIO, ORGANIZEM-SE PARA VIR! LOGO TEREMOS UMA LOGÍSTICA PRA CREDENCIAMENTO, DEPOIS DE DOMINGO TEMOS MAIS INFORMAÇÕES CONCRETAS, MAS JÁ PREPAREM PARA VIR. ABRAÇO

NOTÍCIA JORNAL DA USP LIVRE


Unesp: Marília e Ourinhos em greve


Os estudantes da Unesp do campus de Marília e Ourinhos estão em greve. Em Ourinhos, desde a última sexta-feira, dia 19, os estudantes paralisaram as aulas por tempo indeterminado. Na quarta-feira, dia 17, em assembleia geral, os estudantes aprovaram greve reivindicando políticas de permanência estudantil.
Já em Marília a greve foi aprovada em assembleia realizada na segunda-feira, dia 22. A pauta de reivindicações dos estudantes de Marília, segundo a assembleia geral dos estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências:
1) por maioria contrastante de votos decidimos pela GREVE GERAL DOS ESTUDANTES;
2) por maioria contrastante de votos decidimos pela OCUPAÇÃO DO PRÉDIO DA DIREÇÃO da faculdade;
3) por maioria contrastante de votos decidimos por OCUPAÇÃO (ENTRAÇO) DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO ATÉ A REVISÃO DAS BOLSAS DE AUXÍLIO SÓCIO-ECONÔMICO;
O jornal da USP Livre! dá todo apoio a luta dos estudantes da UNESP de Marília e de Ourinhos contra os ataques sobre a permanência estudantil nas universidades públicas!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

MOÇÃO DE APOIO DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL PÚBLICA - CAMPINAS

Os professores da rede estadual de São Paulo em greve reunidos em Assembléia regional de Campinas (SP) manifestam seu apoio à luta dos estudantes da UNESP por permanência estudantil. Nesse momento que nós também estamos em luta pela educação pública e contra os ataques do governo Alckmin, queremos somar nossas vozes junto a todos aqueles que lutam por uma educação verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade.
TODO APOIO A LUTA DOS ESTUDANTES DA UNESP!

MOÇÃO DE APOIO LA FRAGUA-FRENTE POPULAR DARÍO - ARGENTINA


Desde La Fragua trabajadorxs de la educación, del FRENTE POPULAR DARÍO SANTILLÁN CORRIENTE NACIONAL regional Tucumán, NOS SOLIDARIZAMOS con lxs estudiantes y docentes de la UNESP Ourinhos Brasil, quienes son víctimas de los avances de la mercantilización de la educación, siendo lo público una cuestión que se disuelve en función de los intereses privados dejando afuera a cientos de estudiantes.
Es prioridad de las Políticas Educativas el libre acceso de todxs aquellxs que quieran ingresar, permanecer y egresar de cualquier institución educativa en cualquiera de los niveles escolares. Tristemente las Universidades Públicas fomentan el conocimiento como mercancía y el clientelismo corporativo naturalizando, de esta manera, prácticas que anulan la legítima participación activa y democráitca de lxs estudiantes y de lxs docentes que luchan por una transformación social en sus
diferentes alcances.
Esta situación como la de otros países latinoamericanos, constituye un ejemplo más, de una educación colonizada cuyo problema no es el déficit en los fondos para financiar la educación sino la ausencia de voluntades para proyectar y garantizar una Universidad pública, gratuita y socialmente integradora; Sostenemos y luchamos por una educación que nos permita intervenir y actuar ante la necesidad,con la capacidad y los elementos adecuados para anticiparnos políticamente, porque lo que vivimos no es la sociedad a la que aspiramos, incluyendo a aquellos que quedaron afuera, tal como nos convoca el progresismo en boga. Es su negación. Porque lo que está adentro es lo que causó esa exclusión y su razón de ser es vivir de esa sinrazón.

Fuerza compañerxs de la UNESP Ourinhos! ARRIBA L@S QUE LUCHAN!!!

LA FRAGUA-FRENTE POPULAR DARÍO SANTILLÁN CORRIENTE NACIONAL-             REGIONAL TUCUMÁN-ARGENTINA

NOTA DE PÓS GRADUANDOS NA UNESP

Nós, pesquisadores de programas de pós-graduação da Unesp, divulgamos nosso posicionamento frente à crise da Universidade e aos recentes fatos que vêm ocorrendo em alguns campi. No dia 23 de Abril de 2013, os estudantes do campus de Marília, em uma expressiva assembleia, somaram-se ao movimento deflagrado pelos estudantes do campus de Ourinhos e lançaram mão de seus históricos métodos de luta: a greve e a ocupação. Os estudantes de Assis também começam a se organizar. Mas, o que acontece?
Infelizmente, a Universidade pública brasileira é extremamente elitista. Menos de 20% dos jovens no Brasil têm acesso ao ensino superior e, desses, mais de 70% são obrigados a pagar altas mensalidades em cursos muitas vezes de qualidade duvidosa a empresas do ensino privado. Significa dizer que menos de 6% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior público (dados aproximados a partir do último Censo da Educação Superior, MEC). A falta de vagas e a grande procura fazem do vestibular um fecho social que acaba impedindo o acesso de grande parte dos jovens dos setores menos favorecidos da população ao ensino superior. Mesmo assim, alguns filhos da classe trabalhadora conseguem romper essa adversidade e entrar no ensino superior – especialmente em cursos de menor procura mercadológica, como alguns da Unesp de Marília, Ourinhos, Assis e outros.
No entanto, passado o vestibular, o estudante se depara com um novo problema: manter-se na universidade. Especialmente no caso da Unesp, a qual, devido ao seu espalhamento geográfico pelo estado, faz com que boa parte de seus alunos venha de outras cidades. Assim, novas barreiras se levantam: moradia, alimentação e os custos do próprio curso (livros, cópias de textos, materiais etc.). É dever da Universidade – que nada mais é que uma parte do Estado – garantir a permanência desses estudantes. E é por isso que os estudantes estão em luta, porque a Universidade se nega a garantir o acesso adequado a essas condições mínimas de manutenção e sobrevivência: moradia, restaurante e bolsas de estudo e extensão.
Por tudo isso, nós, pesquisadores da Unesp, alunos de pós-graduação, mestrandos e doutorandos, colocamo-nos em a
poio às manifestações estudantis e repudiamos a política da administração da Universidade que tenta isolar esses estudantes. Cobramos dessas diretorias e da reitoria que cumpram suas promessas eleitorais e atendam às justas demandas do movimento estudantil.

1. Alcides Renofio Neto (Mestrando PPGE) 
2. Alessandro de Moura (Doutorando PPGC)
3. Aline Monge (Mestre PPGE)
4. Aline Tedeschi da Cunha (Mestranda PPGCS)
5. André Luis Scantimburgo (Doutorando PPGCS)
6. Andréia Cordeiro Mecca (Mestranda PPGCS)
7. Angélica Pall Oriani (Doutoranda PPGE)
8. Breno Cacossi Capodeferro (mestrando - PPGCS)
9. Camila Fontes Savassa (Mestranda PPGCS)
10. Camila Mendes Pinheiro (Mestranda PPGE)
11. Carlos Alberto Sanches Junior (doutorando - PPGCS)
12. Carlos Aurelio Sobrinho (Doutorando PPGCS)
13. Carolina Baruel de Moura (Mestre PPGE)
14. Cinthia Falchi (Mestrandra PPGE)
15. Cleber Barbosa da Silva Clarindo (Mestrando PPGE)
16. Cristyane Villega (Mestranda PPGFONO)
17. Danielle Ribeiro (Mestranda PPGCS)
18. Danubia Ferraz dos Santos (Mestranda PPGE)
19. Diego Marques Pereira dos Anjos (mestrando - PPGCS)
20. Fernanda Subires (Mestranda PPGCS)
21. Fernanda Carolina Toledo da Silva (Mestranda PPGE)
22. Flavia Tortul Cesarino (Mestranda PPGCS)
23. Gustavo Erler Pedrozo (Doutorando PPGCS)
24. Hércules Paulino (Mestrando PPGCS)
25. Hermes Moreira Jr. (Doutorando PPGRI STD - Unesp/Unicamp/PUC-SP)
26. Inês Cristina dos Santos (Mestranda PPGCS)
27. Jean Paulo Pereira de Menezes (Doutorando PPGCS) 
28. Juliana da Paz S. Ferreira (Mestranda PPGCS)
29. Karina Perin Ferraro (Doutoranda PPGE)
30. Laura Valle Lisboa (intercâmbio Uruguai - PPGE)
31. Laís Ribeiro dos Santos (Mestrando PPGE)
32. Maíra Ouriveis (Mestranda PPGCS)
33. Marcelo Lira (Doutorando PPGCS)
34. Marco Antonio Bestetti Paccola (Mestrando PPGCS)
35. Mário Thiago Ruggieri Neto (Mestrando PPGCS)
36. Mauro Sala (Doutorando PPGE)
37. Milena Fraga (Mestranda PPGFONO)
38. Munique Massaro (Doutoranda PPGE)
39. Naiara Conservani Schmidt (Mestranda PPGCS)
40. Natálie Iani Goldoni (Mestranda PPGE)
41. Paula Linhares Angerami (Doutoranda PPGE)
42. Rafael Del’Omo Filho (Mestrando PPGCS)
43. Renata Peres Barbosa (Doutoranda PPGE)
44. Roberto della Santos Barros (Doutorando PPGCS)
45. Rodrigo Bischoff Belli (Mestre em Ciências Sociais PPGCS)
46. Rosângela Teixeira Gonçalves (Mestranda em PPGCS)
47. Rosaria de F. Boldarine (Doutoranda PPGE)
48. Samara dos Santos Carvalho (mestranda - PPGCS)
49. Sandra Mara (Doutoranda PPGCS)
50. Sérgio Roberto Urbaneja de Brito (Doutorando PPGCS)
51. Simone Ishibashi (Mestranda PPGCS)
52. Suellen Vaz (Mestranda PPGFONO)
53. Tiago Brentam Perencini (Mestrando PPGE)
54. Tiago Vieira Rodrigues Dumont (mestrando - PPGCS)
55. Vanessa Capistrano Ferreira (Mestranda PPGCS)
56. Vanessa de Souza Lança (mestanda - PPGCS)
57. Yuri Rodrigues da Cunha (mestrando - PPGCS)

CHAMADA PARA CONSTRUÇÃO DO CEEUF

Chamamos as Unidades da UNESP a se mobilizarem por Permanência Estudantil, Democratização da universidade e contra o PIMESP!

Partimos por informar que a UNESP - MARILIA e a UNESP - OURINHOS estão em GREVE GERAL DOS ESTUDANTES, Marília com ocupação do prédio da Direção e Ourinhos do bloco de salas de aula. Nossas reivindicações são por permanência estudantil, por democracia na universidade e contra o PIMESP.
Hoje tivemos uma reunião chamada por Ourinhos para recebermos informes das mobilizações em construção e articular as mobilizações estudantis a nível estadual. Sete unidades da UNESP estiveram presentes nessa reunião; Ourinhos, Marília, Araraquara, Bauru, Prudente, Assis e Rio Claro. Os informes destas unidades deixaram bem claro que o espírito luta para construirmos a mobilização Estadual. Ocorrerão Assembleias em Prudente, Assis e Bauru, e nestas ultimas unidades da UNESP a mobilização encontra-se mais desenvolvida, sendo que hoje Bauru fez um importante ato. Os estudantes de Marília e Ourinhos estarão enviando delegados para dar os informes e construírem a mobilização.
A necessidade de construirmos a luta é extrema, pois se trata da permanência de estudantes filhos da classe trabalhadora na universidade, se trata de democracia, pois o estatuto da UNESP é do período da ditadura militar, e a forma política que organiza a universidade não representa os interesses da maioria da comunidade acadêmica, mas sim aos interesses do Governo do Estado de São Paulo que só buscam a privatização da universidade e a elitização da mesma - por isso não investem em permanência estudantil, girando a produção cientifica para atender aos interesses da iniciativa privada. Lutamos também contra o PIMESP que para nada tem um projeto de inclusão da classe trabalhadora na universidade, mas pelo contrario, busca a formação de um exercito industrial de reserva semi-qualificado, o projeto em sua grade curricular atende apenas aos interesses do mercado de trabalho travestido da esperança dos que tem o sonho de entrar na universidade.
Frente a estas questões sete unidades da Unesp convocam um conselho de entidades estudantis – CEEUF – para 4 e 5 de maio. O objetivo é discutirmos essas pautas e as reivindicações estudantis pensando na organização da luta estadual.
Não estamos sozinhos, pois confiamos em nossa força e em nossas ideias, da REItoria nada conseguiremos, mas sim arrancaremos por meio dos métodos de luta históricos da classe trabalhadora.

PARECER DA REUNIÃO VIA SKYPE

Hoje foi um dia muito importante na construção do movimento estudantil da Unesp. Ás 15h deste dia fizemos uma reunião com áudio via Skype, onde estavam presentes representantes dos campi de Ourinhos, Marília, Rio Claro, Araraquara, Bauru, Assis e Presidente Prudente. Aqui em Ourinhos sentimos uma forte mobilização e solidariedade entre os estudantes e uma vontade de construir um movimento estudantil mais forte que combata os ataques do governo em relação a educação.

Reforçamos a necessidade de união por isso foi discutido o CHAMADO DO CEEUF, que será sediado por Ourinhos no próximo final de semana (4 e 5/5). Como pautas principais:


1) Permanência estudantil
2) Democracia na Universidade
3) PIMESP
4) Reorganização do M.E. UNESP
Amanhã teremos uma corta oficial para chamar os estudantes de todo o Estado. peço que os campi comecem a organizar o transporte dos estudantes até aqui para discutirmos essas questões, é muito importante que todos estejamos juntos nessa.
Lembrando que a situação dos campi é a seguinte:
Ourinhos: Em greve de alunos, com bloco de aulas ocupado - Assembléia amanhã (Sexta) ás 19h
Marília: Ocupação geral e greve
Assis: Assembléia amanhã as 17h
Prudente: Assembléia com INDICATIVO DE GREVE na segunda às 19h
Bauru: Assembléia na terça.
REFORÇAMOS A NECESSIDADE DE REPRESENTANTES DOS CAMPI NESSAS ASSEMBLÉIAS, JÁ TEMOS COMPANHEIROS DE MARÍLIA AQUI EM OURINHOS PARA A ASSEMBLÉIA DE AMANHÃ
VAMOS JUNTOS!

MAIS UMAS FOTOS DO COTIDIANO...








REUNIÃO DOS COMANDOS DE GREVE OURINHOS-MARÍLIA

Logo mais as 15h teremos dois representantes de Marília para uma reunião conjunta, além do mais estaremos usando o recurso do skype para tentar uma conversa com áudio, tem alguns campi se manifestando já para participar.

Quem quiser é só adicionar o nome gabriel.cunha.geo ou gabriel.cunha19@hotmail.com
Mais tarde passamos mais informes.
Lembrando que amanhã temos algumas atividades interessantes:

26/04 - SEXTA FEIRA:
- 9H: Aula pública com Prof. Amir - Organização anarquista de sindicatos
- 15H: Discussão - Movimento Estudantil na América Latina, com Fredy (Colômbia), Mestre em estudos latinoamericanos
- 19H: Assembleia Geral dos Estudantes
 Abraços

quarta-feira, 24 de abril de 2013

CARTA DE APOIO DO M.E. DE ASSIS


MOÇÃO DE APOIO PARA OS ESTUDANTES DA UNESP MARÍLIA


MOÇÃO DE APOIO AO MOVIMENTO GREVISTA DA UNESP MARÍLIA

            A partir da precarização do ensino público em todas as suas esferas e que se reflete concretamente no ensino superior através da falta de política de acesso e permanência estudantil nas universidades, enxergamos a segregação social claramente delimitada entre aqueles que possuem condições financeiras para se manter no ensino superior e aqueles que dependem dessas políticas para poder garantir sua formação acadêmica e política-cultural, fato que mudaria todo um ciclo social estruturado pela desigualdade social e a pela exploração do trabalho.
            É evidente no cotidiano da universidade como a ausência dessas políticas dificulta a condição e a vivência acadêmica na sua plenitude que engloba o ensino, a pesquisa e a extensão, esta última com um carater social importantíssimo e indispensável na luta pelo acesso da classe trabalhadora ao ensino público. Neste sentido a reitoria tem deixado evidente qual o projeto de universidade e consequentemente de sociedade que está disposta a construir em conjunto com os governos estadual e federal. Políticas de sucateamento e de gradual privatização das esferas públicas de ensino tem legitimado este processo.
Com base nesta conjuntura a organização dos estudantes se faz mais do que necessária na luta contra estes processos e neste sentido, os estudantes em greve no Campus de Ourinhos se mostram solidários e declaram TOTAL APOIO À GREVE E OCUPAÇÃO NO CAMPUS DE MARÍLIA. Entendemos que a união entre os estudantes é o caminho para fortalecer e disseminar as mobilizações na luta por uma universidade pública gratuita e de qualidade a serviço de toda a sociedade.

SAUDAÇÕES MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UNESP – CAMPUS DE OURINHOS.

MOÇÃO DE APOIO MOVIMENTO VEZ DA VOZ


Moção de apoio à luta dos estudantes na UNESP!!
greve6
Até o momento já são três campus da UNESP que deflagraram greve (e outros com indicativo de greve) contra a precarização do ensino que também assola a rede universitária da UNESP no estado de São Paulo. Os estudantes lutam por uma outra concepção de universidade, que atenda mais que os interesses de formação profissional para o mercado de trabalho e a máquina produtivista do mercado científica de produção de artigos e revistas científicas.
Os estudantes lutam pelo compromisso efetivo da reitoria da UNESP e o governo estadual em garantir condições de permanência estudantil nos campi Marília e Ourinhos, onde os estudantes, como na realidade de todos os campi da universidade paulista, se deslocam para outras cidades e demandam de uma estrutura de assistência estudantil que a UNESP não está politicamente interessada em oferecer. Desde a criação dos campi a construção de moradias, RU andam de maneira bastante lenta. Em Ourinhos se utilizam de um campus experimental ainda,e no campus novo ainda não estão previstos espaços para reuniões coletivas do conjunto dos estudantes, reivindicação antiga já dos estudantes.
O pagamento das bolsas segue uma lógica que não garante uma segurança sobre a possibilidade de permanência ou não dos estudantes que dependem delas. Além delas são necessários os serviços de RU, moradia universitária mantidos e sobre controle da UNESP e comunidade.
É hoje um problema que está colocado para os estudantes universitários de todo o país, da rede federal, estadual ou municipal, aonde com a falta de repasses significativos do PIB para educação por parte do governo federal, dá uma orientação de política pública que legítima a falta de investimentos públicos dos governos estaduais e municipais em educação – em todos os níveis.
Também estão contra o PIMESP, programa de cotas das universidades estaduais paulistas! Lutam contra a lógica que aprofunda a elitização e segregação que são essência do acesso e permanência na universidade.
Por tais motivos apoiamos a luta dos estudantes da UNESP que também estão na luta para garantir condições de estudo de qualidade para a sua formação universitária, mas também para a construção de uma concepção de educação que esteja ligada a realidade da população que está fora das universidades, aonde uma pequena parcela até chega a entrar nela, mas não tem condições de permanecer.
Todo apoio aos estudantes em mobilização e greve da UNESP Assis,  Ourinhos e Marília!
Todo apoio a greve e a ocupação da direção acadêmica em Marília!
Pelo atendimento de todas as suas pautas quanto ao aumento do valor das bolsas, pelo aumento da quantidade de bolsas, por políticas de permanência na universidade e contra a repressão ao movimento!
DCE Unifesp – Gestão Vez da Voz

GREVE NA UNESP MARÍLIA, FORÇA!!!!!!!!!

Foi decidido ontem em Assembléia no campus de Marília a greve e a ocupação da diretoria, enviamos membros do comando para evoluir a articulação entre os campi, segue as deliberações de Marília:

"Deliberação da Assembléia Geral dos Estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília:
1) por maioria contrastante de votos decidimos pela GREVE GERAL DOS ESTUDANTES;
2) por maioria contrastante de votos decidimos pela OCUPAÇÃO DO PRÉDIO DA DIREÇÃO da faculdade;
3) por maioria contrastante de votos decidimos por OCUPAÇÃO (ENTRAÇO) DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO ATÉ A REVISÃO DAS BOLSAS DE AUXÍLIO SÓCIO-ECONÔMICO."

FOTOS DO CAMPUS OCUPADO






MOÇÃO DE APOIO DO CURSINHO ALTERNATIVO CAUM, DA UNESP MARÍLIA

O CAUM (Cursinho Alternativo da UNESP de Marília), cursinho pré-vestibular que é produto direto das lutas estudantis, possui caráter socioeconômico e reúne estudantes de diversas periferias da cidade e arredores. Hoje, o CAUM vem sofrendo vários ataques da burocracia da universidade. Diversos direitos conquistados através da luta junto ao movimento estudantil, como o acesso pleno à biblioteca e ao laboratório de informática, estão sendo ameaçados (estão “temporariamente” suspensos). A diretoria da FFC (Faculdade de Filosofia e Ciências) cada vez mais percebe que o CAUM, para além de preparar para o vestibular, forma os estudantes também como sujeitos políticos. Além dos estudantes regulares (150), o cursinho hoje conta com um grande contingente de estudantes ouvintes. A própria presença destes estudantes no interior da UNESP denuncia o caráter elitista da universidade pública e o filtro de classes que é o vestibular. 

Não bastasse a exclusão do vestibular, a atual direção da FFC vem tendo sucessivas práticas de ataque axs estudantes do CAUM, cortando a quantidade de materiais destinada ao cursinho, e buscando aumentar o peso de decisão dos docentes da UNESP sobre os rumos do CAUM, reduzindo, assim, a autonomia política da auto-organização estudantil. O CAUM, desde 2010, cobra a direção no que toca suas demandas e neste ano evidenciou-se, sobretudo, a falta de acessibilidade para estudantes com dificuldade de locomoção, bem como a necessidade de intérpretes de libras para estudantes com deficiência auditiva. A direção alegou que estas não são demandas urgentes, dizendo ainda que a verba destinada à acessibilidade não é para construir rampas e/ou contratar intérpretes (sequer existe este cargo no subquadro de funcionários da UNESP). 

Esses problemas são estruturais, e evidenciam a precariedade das políticas de permanência estudantil como parte importante do projeto de universidade elitista implementado pela REItoria e o governo de São Paulo. Fazem de tudo para que xs filhxs da classe trabalhadora continuem excluídxs das universidades, quando conseguem passar pelo vestibular, não têm condições de permanecerem em seus cursos. 
A universidade pública hoje, mantida com os impostos dos trabalhadores, nega a eles o acesso, restringe a eles a permanência, bem como volta sua produção de conhecimento a fins privados. 

Além dos problemas específicos do CAUM, a precariedade de políticas de permanência na UNESP de Marília é um impulso à luta dos estudantes. As bolsas BAAE nem de longe atendem as demandas. O recente anúncio dos contemplados gerou imensa revolta e preocupação dos estudantes que ficaram na lista de espera, sem perspectivas de como se manterem na universidade. O Restaurante Universitário está com sua capacidade mais do que insuficiente. É recorrente a chamada “fila dos desesperados” (estudantes que ficam de fora, sem refeições). Os trabalhadores do RU estão trabalhando para além de suas atribuições. A moradia estudantil está superlotada.

Estas e outras demandas têm impulsionado as lutas dos estudantes desde o começo do ano, com atos e entraços no RU. Recentemente demos um salto de organização, ao fazermos uma assembleia geral conjunta dos estudantes da graduação com os estudantes do CAUM, tendo estes últimos direito a voz e voto. Da assembleia geral tiramos uma agenda de mobilizações que, partindo das pautas mais locais, nos permite entender a necessidade de lutar contra a estrutura de poder da universidade, que é um instrumento para a implementação deste projeto elitista de educação.

A notícia das mobilizações da UNESP de Ourinhos nos dá uma enorme força para avançar nossas mobilizações em Marília! Os estudantes de Ourinhos hoje nos dão um exemplo de luta! 
Entendendo que estes elementos de precarização e este projeto de universidade é o mesmo para todas os campi da UNESP - e que, segundo informes, é brutal em Ourinhos - a necessidade de unificação das lutas se torna urgente! 
Construamos um CEEUF combativo!

O CAUM grita: TODO APOIO Á GREVE DOS ESTUDANTES DE OURINHOS!

MOÇÃO DE APOIO DO MOVIMENTO JUVENTUDE ÁS RUAS

Nos últimos anos o governo do estado juntamente com a reitoria da UNESP tem adotado como postura criar novos cursos em campus espalhados pelo estado, como uma forma de “expansão de vagas” para lugares que não teriam até então uma universidade local ou próxima. Porém, essa expansão vem sendo feita sem qualquer cuidado, sem estudos do local, das proximidades e pior ainda, de forma totalmente precarizada.

A UNESP Ourinhos participou desse processo, e foi fundada como campus experimental no ano de 2003, com apenas o curso de Geografia ( bacharelado e licenciatura). Não diferente dos outros campus experimentais, fundados também nessa época, Ourinhos enfrentou e enfrenta graves problemas desde o inicio. Quando a primeira turma ingressa na universidade, encontra um local que não tem estrutura alguma (no inicio o campus funciona dentro de um Seminário da cidade), sem professores (aproximadamente 6) , sem laboratórios, cantina ou qualquer outra necessidade. Alguns anos depois a UNESP recebe “seu campus” afastado da cidade, que na verdade é um prédio da secretária de educação local e pertence a um centro de formação de professores municipais, o mesmo “empresta ,divide” o campus com a universidade. Esse mesmo prédio tem um problema judicial, pois teria sido construído com verba desviada irregularmente do FUNDEB pelo então prefeito.

O campus “ganha” uma estrutura mínima para os alunos e os problemas são resolvidos lentamente, quando são. O grupo de professores leva mais de 10 anos para se completar, enquanto isso os alunos sofrem com aulas que se iniciam com professores substitutos no meio do semestre. Além de todos os problemas estruturais a UNESP tem seus maiores problemas ligados a assistência estudantil. De acordo com uma pesquisa realizada pela VUNESP nos últimos anos, a unidade que recebe alunos mais carentes é a de Ourinhos, e a mesma finge não enxergar esses dados. A unidade não conta com moradia e nem restaurante universitário, as ajudas oferecidas aos estudantes carentes são bolsas de auxilio com valor um pouco maior que R$300,00, em números insuficientes para a demanda necessária, e com atrasos de até 3 meses. Outro problema vem com a precarização das bolsas para extensão que também tem baixo valor, atrasos e insuficiência.

Em visita ao campus em 2012 o atual reitor Julio Cezar Durigan teria dito que o programa de assistência da UNESP viria em forma de bolsas, que era possível viver com o valor pago por ela e que as mesmas não faltariam para os que precisavam. Pois bem, o campus parece que continua sendo esquecido, além de ser o único que continuará com apenas um curso (as outras UE estão em expansão), a construção bolsas continuam atrasando e insuficientes, alunos continuam indo embora por não conseguirem se manter na Universidade, que continua alegando falta de DEMANDA suficiente para alguns serviços. Já sabemos da precarização do Estado com a educação pública, desde o nível básico, com a educação oferecida pra classe trabalhadora cada vez mais insuficiente
 e controladora, e tem atacado também cada vez mais nas universidades públicas, contra um ensino de qualidade e as mobilizações. As universidades tem cada vez menos autonomia, recursos, principalmente pros cursos que menos atendem as demandas do ensino mercadológico (como os de licenciatura), e está cada vez mais servindo a elite, não dando acesso aos trabalhadores, como aos precarizados e terceirizados que nelas trabalham.

Nós da Juventude as Ruas apoiamos os estudantes mobilizados da UNESP Ourinhos e nos colocamos juntos nessa luta, pois acreditamos que devemos lutar contra essa precarização do ensino na universidade, o mesmo ensino que formará futuros professores (função já abandonada pelo estado) , lutar contra o abandono da reitoria com o campus, lutar para que as bolsas venham em maior
quantidade, sem atrasos e com um valor que supra as necessidades dos alunos, que os projetos de pesquisa e extensão sejam estimulados e que seja dado a eles o real valor, e por fim lutar pela construção de um campus com a estrutura completa, moradia e restaurante universitário independente do seu numero de alunos.

terça-feira, 23 de abril de 2013

OPINIÃO DE ALUNO DA UNESP ASSIS EM BLOG

Foi divulgado em um blog Unesp Assis, presente na última assembléia (22-04):

http://sussurrandoemversosetrovoes.blogspot.com.br/2013/04/sobrea-situacao-no-campus-da-unesp-em.html


Sobre a situação no campus da Unesp em Ourinhos.

            Dia 22 de Abril, estive na Unesp de Ourinhos em apoio à greve dos estudantes, e mediante o que presenciei, não posso deixar de fazer algumas considerações.

            A Unesp de Ourinhos situa-se numa espécie de “campus improvisado”, um tanto distante da cidade. Bolsas de auxílio a estudantes pobres estão em atraso há três meses; não há Moradia Estudantil e a construção da mesma não está nos planos do governo; não há Restaurante Universitário e a construção do mesmo não está nos planos do governo; a construção do novo campus está atrasada desde 2010. Mediante estes fatos, a greve estudantil tornou-se praticamente inevitável. Mas há quem seja contra.

            A principal oposição à greve na Assembleia Estudantil deste dia 22, se deu por conta de alunos que perderão a oportunidade de uma viagem à pesquisa para o Rio de Janeiro, e também uma possível reprova na matéria “Trabalho de Campo”. Não pretendo repetir aqui a discussão à respeito desta pauta, deixando apenas o fato de que outros alunos, pela perda dos auxílios estudantis, não poderiam realizar nem a viagem, nem a matéria, devido à sua demanda de custo. O que pretendo discutir são outras criticas feitas à greve.

            Antes de qualquer coisa saliento que foi interessante notar como os estudantes da Unesp de Ourinhos estavam preocupados em não ofender seus adversários de posição em relação à greve com suas “opiniões”. Nesse sentido, aconselho meus respeitados companheiros de Ourinhos que deixem de se preocupar com esse detalhe, pois o que se faz numa Assembleia Estudantil é um embate de “críticas”, e “críticas” não são meras “opiniões”, e reduzi-las a essa forma individualista burguesa seria o mesmo que deixá-las impotentes. Visto que críticas são feitas à base do conflito, não se deve pedir desculpas por isso.

            A minha primeira crítica da crítica diz respeito à afirmação de que, dentro do coletivo estudantil, os grupos prejudicados pela greve também são uma parte do coletivo, assim como os professores são outra parte do coletivo, e outro determinado grupo é outra parte do coletivo, ou seja, são grupos de pessoas, são “outros” cuja situação deve ser pensada. Esta crítica pretende a fragmentar a o verdadeiro coletivo, que é o conjunto de todos os estudantes, e cujo princípio universalista a ser defendido no momento, é a permanência estudantil. O resultado de tal afirmação não pode ser outro que não a desmobilização do coletivo através da perda do sentimento de uma causa comum que interessa e une a todos.

            A segunda afirmação, que diz respeito a “ilegitimidade da greve e da Assembleia”, merece atenção especial. Afirma-se que a greve é ilegítima por ter sido decidida numa Assembleia Estudantil, que por sua vez é ilegítima por, 1) não ter a participação de todos os alunos do campus, sendo assim incapaz de representar a vontade da maioria; 2) Não ter um órgão burocrático que à oficialize.

            A Assembleia Estudantil é de todos os estudantes, e todos tem o direito e dever de comparecer a ela. Contudo, quando um estudante não aparece, é como se ele estivesse dizendo “não estou interessado no assunto da Assembleia, portanto, abro mão de meu direito de me expressar e votar”. Trata-se da aplicação do principio aristotélico de que “quem não gosta da política, esta condenado a ser governado por quem gosta”.

            O segundo item, que tem um apego fetichista ao “oficial”, a “lei impressa” e portanto ao “papel”, desconhece a “soberania popular”. A relação entre Justiça e Direito é ambígua, podendo o Direito não corresponder a Justiça e vice-versa. Atualmente, tendemos a acreditar que tudo aquilo que acontece à margem do Estado de Direito seja necessariamente ilegal e profundamente antidemocrático. No entanto, a Justiça pode manter uma relação estranha com o Estado de Direito que, longe de destruir ou fragilizar a democracia, a aprofunda e fortalece, e essa possibilidade é a “soberania popular”. Para entendermos esse conceito, basta lembrarmos que quando se fez a primeira greve pelo direito de greve e de um sindicato, a greve era, por lei, um crime, e o sindicato, um órgão ilegal. Se não fosse o desrespeito a lei impressa nesse dado momento histórico, ainda hoje não teríamos o direito, garantido pela lei impressa, de greve e de sindicato.

            É uma contradição em si mesmo dizer que, em um momento como o da Unesp de Ourinhos onde os estudantes foram compelidos pela situação a tomar uma atitude de enfrentamento ao poder, essa atitude (a greve, a Assembleia, etc) seja ilegítima porque nenhum órgão de poder lhes deu permissão.O que quero dizer aqui é que a Assembleia Estudantil de Ourinhos, assim como a greve que ela decidiu, é legítima, e ainda mais legítima do que seria se organizada por um D.A., pois ela se construiu de forma autônoma pelos estudantes. Em Assis, o D.A. por várias vezes convocou Assembleias em que ninguém compareceu. Em Ourinhos, não foi preciso de um D.A. para que acontecesse a Assembleia com uma participação significativa por parte dos estudantes, e que dela, saísse uma greve completamente autônoma, movida pela sua simples necessidade óbvia. Nada poderia ser mais legítimo do que essa demonstração de uso da soberania popular.

            É lamentável vermos numa universidade pública renomada como a Unesp afirmações como a de que “historicamente, as greves conquistam muito pouco do que pedem”, justamente porque historicamente as greves se mostraram um instrumento poderoso de manifestação, conseguindo os mais variados direitos da atualidade, como um máximo de 8 horas de trabalho, salário mínimo, direito à sindicato, e até mesmo a existência de uma universidade não elitizada. Nesse sentido, pode parecer que a greve só produz resultado à longo prazo, mas esta não é a realidade, sendo inúmeros os casos de greve onde trabalhadores conseguiram suas pautas de modo imediato. Um exemplo no contexto do movimento estudantil é a Moradia Estudantil da Unesp de Assis que foi conseguida mediante uma ocupação. Logo, “seria de muito bom tom, e de muito bom senso”, que aqueles que afirmam que “historicamente o resultado das greves são poucos” escolhessem para si o adjetivo da ignorância (no sentido de que desconhece a realidade histórica e nem se preocupou em conhecê-la antes de fazer tal afirmação) ou da hipocrisia.

            Deixo aqui meu sincero apoio aos estudantes grevistas da Unesp de Ourinhos! O movimento estudantil deve, necessariamente “lutar, criar poder popular”!


Lucas Alexandre Andreto.