quinta-feira, 30 de maio de 2013

Situação dos campi, atualizado em 28/05


CHAMADO AO 2º CEEUF 2013, EM MARÍLIA

TODAS E TODOS AO CONSELHO DE ENTIDADES ESTUDANTIS DA UNESP/FATEC
O ensino público no Brasil enfrenta diversas dificuldades atualmente, e aqui no estado de São Paulo, não poderia ser diferente. Basta olhar para os acontecimentos na UNESP desde abril desse ano para ter ideia de que o Movimento Estudantil tem sido uma pedra no sapato da Reitoria. A partir de 17 de abril, algumas unidades começaram a deflagração de greves gerais para solicitar o atendimento de suas pautas de reivindicações específicas.
Nos dias 4 e 5 de maio foi realizado o Conselho de Entidades Estudantis da UNESP/FATEC (CEEUF), em Ourinhos, com a presença de 250 participantes de 32 entidades no total de 12 campi, delegações da USP, UNICAMP e UNILA e lideranças indígenas para pensar numa maneira de aprofundar os debates sobre permanência estudantil, a estrutura de poder da universidade e o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista, o PIMESP. O debate foi centrado em como articular uma pauta de reivindicações que fosse capaz de atender às necessidades comuns de cada campus, resultando num documento final que foi direcionado à Reitoria e um calendário de manifestações unificadas.
A partir de então, o debate começou a se espalhar por diversas outras unidades, que sequer sabiam das greves, mas que aderiram em solidariedade às mobilizações em curso enviando cartas, delegações e doações. No dia 17 de maio, estudantes de 12 campi, metade do total, foram até a Reitoria da UNESP, no centro de São Paulo, para se manifestar. Ocorreu uma reunião com a Administração e a Assessoria Jurídica da universidade, que não debateu nossas reivindicações, mas se colocou à disposição de ajudar com o aporte jurídico necessário à reorganização do Movimento Estudantil e do Diretório Central de Estudantes (DCE). As negociações mal começaram!
Nos dias 14, 15 e 16 de junho, em Marília, será realizado outro Conselho de Entidades Estudantis da UNESP/FATEC e o Fórum de Moradias da UNESP, dois espaços de inform(ação). As e os interessados devem chamar Assembleias de Curso para eleger um(a) delegada(o), e Assembleia Geral para escolher um(a) representante por campus. Para ter sua participação confirmada, é necessária a Ata da Assembleia que o elegeu e o estatuto da entidade que representa e apresentar durante o Conselho.
Como a Reitoria se comprometeu a arcar com os custos relativos à nossa organização, nós devemos protocolar o pedido de transporte para negociarmos nas próximas reuniões de negociação.
CONTRA O PIMESP, COTAS PROPORCIONAIS JÁ!
POR POLÍTICAS EFETIVAS DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!
FIM DO 70-15-15! DEMOCRACIA NA UNIVERSIDADE JÁ!
PELA II ASSEMBLEIA ESTATUINTE DA UNESP!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ata da assembleia geral de estudantes – 27/05/13


Obedecendo ao estatuto do Centro acadêmico, quando não há quórum é posto um teto de 30 minutos para início da assembleia para que as deliberações tenham validade.
A assembleia teve início às 19h47min com presença de 38 alunos.
Como o Centro Acadêmico Aziz Ab’ Saber não conta com uma gestão eleitas na plenária cinco pessoas para compor a mesa.
Pautas:
Informes: Reunião com a reitoria
Zaca passou os informes da negociação, pontuou as questões de permanência incluindo bolsas e R.U e concluiu que a greve só termina em acordo com o C.E.M, após calendário de negociação e garantia da Comissão paritária.
Paty comentou que os retroativos devem ser pagos e apontou alguns gastos supérfluos como a frota de Corollas.
Herpes perguntou sobre o pagamento de aluguéis Zaca respondeu que a reitoria se mostrou aberta até que as moradias saiam.
Carol levantou o ponto da terceirização do R.U e que não devemos admitir, propôs incluir na pauta de reivindicações. Zaca falou sobre a posição da coordenação de que seria terceirizado, Carol disse que não devemos permitir.
Jacaré comenta sobre a posição da reitoria, justificando que não existe estrutura de funcionários para inclusão dessas construções. Carol disse que foi falado que após a greve de Marília não haveria mais terceirização nos restaurantes.
Mazinha disse que o reitor mostrou repulsa sobre a terceirização em reunião passada aqui no campus, pois essa era uma “dor de cabeça”.
Reunião na ALESP
Zaca expôs a reunião com o deputado Edynho Silva, mostrando nossa posição em relação a autonomia na universidade e tomando cuidado para que não sejamos aparelhados
Katia pontua algumas estratégias para a audiência pública, pensando com calma sobre o que falaremos e nossas posições no dia. Carol disse que o pessoal falou com a coordenação sobre a audiência e esta tomou posição contrária.
Carol pergunta qual a posição da C.E.M. Yume responde que a proposta foi bem aceita, mas deixando claro o posicionamento de autonomia e apartidário. Carol diz que a pressão será posta mostrando que o movimento está grande e que não deve haver deputados na negociação, propõe discutir neste espaço as bandeiras do movimento e discussão sobre o projeto de educação do governo, incluindo as pautas dos professores estaduais e municipais – levar para reunião com a C.E.M. Yume concorda em encaminhar amanhã para a reunião com a comissão. Yume disse que com a pressão na política é possível aumentar o repasse do ICMS para a educação
Comissão do conselho de curso
Zaca disse que a comissão está estudando os assuntos sobre reposição e professores substitutos e que tudo será normalizado, reposição é obrigatória mesmo que o efetivo não queira dar aula em julho, a unidade deve contratar substituto para tal. Paty complementa que o contrato do substituto se renova após o término nesse caso e sobre o TCC ainda está na data de prorrogação e que no DTA há todas as informações.
Ubatuba pergunta se o prazo será votado após greve, Paty responde que após o término da greve haverá reunião para rever todos os prazos.
BH perguntou se há diálogo entre conselho de curso e conselho diretor. Paty responde que quem resolve questões de curso é o conselho de curso e que a coordenação executiva estava desinformada sobre essas questões, o conselho de curso viu como falta de ética esta passar por cima das deliberações do conselho. O conselho diretor não deve se posicionar sobre essa questão.
Jacaré questiona o calendário oferecido pelo C. diretor. Paty diz que não contempla, pois está com datas erradas e que este calendário é tido apenas como suposição. Queijo reintera que o calendário foi uma simulação. Paty pergunta a explicação pelas datas erradas, Queijo disse que não sabe e que o calendário deve ser desconsiderado.
Fórum das VI
Yume começa a ler o boletim tirado na reunião do Fórum onde haviam dois representantes discentes, esses eleitos pela C.E.M. Jacaré pontua o que é o Fórum das Vi, Yume explica.
Zaca diz que Ourinhos pode entrar em greve geral na próxima semana. Jacaré diz que em discussão com professor sobre paridade, foi proposto uma Associação entre discentes, docentes e servidores para aumentar o diálogo entre as categorias.
Yume fala quais campi estão em greve de servidores: Bauru, Marília, Assis, S.J. dos Campos, Rio Preto, São Paulo, Botucatu, Araraquara e Ilha Solteira e estudantes: Ourinhos, Marília, Assis, Rio Claro, São Vicente e Rio Preto. Professores de São Vicente param a partir de segunda.
Comissão Estadual de Mobilização
Yume começa a pontuar a ida de representantes as assembleias de Assis e Marília. Jacaré diz que em Assis houve assembleia de retorno as aulas, partida da congregação, não passou a proposta, mesmo os contrários a greve propondo votação em cédulas e com exigência dos mesmos na contagem das cédulas. Marília há tensão, segundo Jacaré, a assembleia houve a mesma pauta de término da greve, proposto pela diretoria. Ele põe sua visão de que as reitorias e diretorias estão tentando abafar o movimento pelos campi. Jacaré diz que a carta de Ourinhos foi lida em Marília, Ourinhos rebateu.
Carol pontua que sair da greve agora seria acabar com toda a comunicação, perdendo nossos argumentos para pressionar a Reitoria a negociar conosco. Fala sobre a leitura da carta em Marília, que foi uma falta de respeito com Ourinhos e que inúmeras cartas foram enviadas para a reitoria. Pontua sobre a ação no ministério público que há equívocos neste processo. Zaca faz um parênteses da carta enviada após a greve para a reitoria e esta não respondida. Yume diz que a ordem de desmobilização da reitoria só ajudou no fortalecimento do movimento.
Jacaré pontua que assembleia de alunos não deve haver intromissão de professores ou funcionários. Ainda põe sua posição sobre os alunos que querem processar outros alunos, devemos parar pra pensar no coletivo, já que a carta está difamando mentira e essas podem ser processadas por calúnia e difamação.
Mazinha perguntou dos protestos. Queijo, como representante respondeu que a carta é estranha e que a evocação do ministério público deve ser direcionada a quem e por quê. E que ninguém ainda processou ninguém. Chimbinha só pontua que o processo deve ser acatado pelo Ministério público antes de ser vigorado.
Chassi diz que não há justificativa no embate entre alunos, já que a greve se iniciou reivindicando direitos legítimos do ser humano. Posiciona-se na defesa contra o eventual processo no ministério, sentindo-se lesado, mesmo não sendo do coletivo de greve.
Yume fala sobre a reunião de sábado, sendo essa semi-presencial em Assis, deliberado que quarta haverá presencial em Marília, em conjunto com SINTUNESP E ADUNESP. Devemos deixar claro que nossas pautas devem se conjuntas com os sindicatos para que não sejamos deixados de lado caso esses alcancem suas reivindicações. Pontuou o email da reitoria que delimitava as reuniões a cinco representantes discentes, nossa posição é contrária, onde todos os representantes devem participar juntos da negociação. Outra deliberação foi na construção do CEEUF nos dias 14, 15 e 16 em Marília. Jacaré diz que as negociações devem ser transmitidas via internet.
Yume só lembra que a próxima reunião de negociação será entre 3 e 7 de junho
Câmeras no Campus
Jacaré apresenta a proposta. Bisnaguinha diz que não tem nada a ver com a greve e Mazinha complementa dizendo que esse pedido foi feito há anos e agora que está sendo atendido houve conversa informal com professor. Ubatuba concorda com Mazinha e complementa dizendo que houve conversa informal com professor.
Jacaré diz que o questionamento deve ser envolto do direcionamento das verbas. Zaca pontua que não deve ser por conta da greve e sim por pedido do CREEF. Yume comenta que Assis e Marília não há câmeras e que por isso deve ser questionado. Zaca propõe que seja levado para o conselho diretor sobre as câmeras.
Carol reitera que o questionamento deve ser feito em cima do direcionamento de verba dentro do campus. Mazinha diz que a questão do áudio deve ser questionada, pois é ilegal.
Roça diz que as câmeras devem ser usadas pro nosso lado também, pois prova que nada no campus foi degradado pela ocupação, acha que não deve ser reclamada essa questão. Vó afirma que deve ser levado no conselho diretor e questionar o ponto da verba, já que exorbitantes 70 mil são gastos apenas com a coordenação. Ubatuba diz que devemos exigir que as pautas e atas dos conselhos sejam divulgadas a toda comunidade. Jacaré diz que essas reuniões devem ser abertas. Ana reforça a necessidade das atas para que não haja desencontro de informação entre as comissões permanentes dentro dos conselhos.
Dedão reforça que esses problemas estão envolto na questão da estrutura de poder e que devemos lutar para termos representação dentro desses órgãos.
Afrente fala sobre a questão da câmera, afirmando que funcionário afirmou a potencialidade de imagem e áudio da câmera.
Campus novo
Katia inicia a discussão, dizendo que está relacionada ao desmembramento do campus. Diz que estudo proposto que a mudança para o campus novo aumentaria a área construída. Assim vários serviços oferecidos pela prefeitura passariam para custo da unidade. Proposta da coordenação que o administrativo seja transferido para o campus novo e as aulas continuem no atual, isso traria mais verba para a unidade, essa questão será deliberada no próximo conselho diretor. Queijo apresenta os gastos do novo campus, ressaltando que a UNESP não sairá do atual espaço. Ainda reitera que a UNESP não está no plano diretor de Ourinhos. Há vários empecilhos para esse desmembramento.
Vó levanta a questão do cursinho, apresentando alguns dados sobre, dizendo que se os alunos fossem reconhecidos a verba dobraria na unidade. Vários pedidos como ônibus e uso dos espaços são negados pelo conselho diretor. Deve-se questionar que os alunos pertencem também a universidade e merecem o uso do espaço. Ubatuba propõe que esta questão seja levado para os conselhos em paridade.
Jacaré diz que a coordenação tem postura contraditória, pois quando ela diz que mais alunos é mais verba, mas a estrutura não engloba maior quantidade de alunos. Não deve-se aceitar esse tipo de precarização.  Carol nesta questão propõe que todas as questões sobre o campus novo deve ser discutida em reuniões abertas, e que na pauta com a reitoria todo campus deve ser transferido junto.
Queijo explica o processo sobre o atual Campus e dependendo do resultado do processo a justiça pode exigir a saída da UNESP do atual espaço. Ubatuba pergunta se para recebermos a verba maior, devemos ocupar o espaço. Katia responde que os gastos com pessoal com o campus novo já estarão sendo gastos, então que mudemos já. Ubatuba diz que então que haja mudança completa da unidade. Jacaré diz que a intenção da coordenação é não abandonar o atual espaço para não cortar gastos, assim grupos de estudos e projetos ficariam no atual.


Reunião comissão do conselho diretor e coletivo de greve
Yume lê o email enviado pela coordenação. Ubatuba acha que a reunião não deve acontecer, pois foi deliberado em assembleia que não temos que esclarecer a greve ao conselho diretor.
Farofa acha que devemos usar o espaço para nos posicionar em relação as pautas levantadas nesta assembleia.
Carol acha que essa reunião deve ser aberta. Vó acha que é importante participar, enviando um email para inserir nossas pautas nessa reunião. Katia diz que como essa reunião não é deliberativa ela não decide nada, nem passa por cima da decisão dos alunos.
Propostas
Inclusão na pauta de reivindicação:
RU sem terceirização (aprovada por unanimidade);
Reavaliação da equação orçamentária das unidades (aprovada por unanimidade);
Tirar comissões para elaboração das pautas de reivindicações relacionadas ao câmpus novo (aprovada por unanimidade).

Congregações Locais (UNESP Ourinhos):
Pedir esclarecimento ao Conselho Diretor sobre os gastos e necessidade das câmeras no campus (aprovada por unanimidade);
Pedir esclarecimento ao conselho diretor quanto aos alunos do cursinho serem contabilizados na petição de verba à Reitoria. Porém, não são inclusos totalmente no espaço da Universidade (biblioteca, informática e salas de aulas) aprovada por unanimidade;
Confirmar a reunião aberta do Conselho Diretor, no entanto, de acordo com as pautas levantadas pela assembleia dos estudantes da UNESP Ourinhos (aprovada por unanimidade);
Propor paridade nos conselhos de curso e diretor com reuniões abertas à comunidade acadêmica (aprovada por unanimidade).

Pautas de discussão para audiência pública
Apresentar à Comissão Estadual de Mobilização as nossas propostas para a audiência pública: levantar as bandeiras de luta, contra o PIMESP, repasse do ICMS para Ensino Superior e projeto de educação (aprovada por unanimidade).

A mesa então encerrou a assembleia às 22h48min deste mesmo dia.


Ourinhos, 27 de maio de 2013





domingo, 26 de maio de 2013

ATIVIDADES SEMANA 27 A 31/05

segunda-feira
9h – Estudo dos estatutos do D.C.E e C.A
12h – Almoço
14h – Continuação do estudo do estatuto da UNESP
19 – Assembleia geral dos estudantes
Pautas: - Informes: Reunião com a reitoria, reunião na ALESP, última reunião do C.E.M
- Cameras do Campus
- Campus novo

terça-feira
9h – Continuação do estudo do estatuto da UNESP
12h – Almoço
14h – Pedágio no centro, concentração na Mello Peixoto
19h – Balanço de greve

quarta-feira
9h – Estudo da lei federal de cotas
12h – Almoço
14h – Continuação do estudo do estatuto da UNESP
19h – Cine: Patagônia Rebelde
Sinopse: No ano de 1921, na Patagônia, a classe operária era explorada e obrigada a trabalhar em condições degradantes, até que decide criar o movimento Anarco-Sindicalista que reivindica condições minimamente dignas de trabalho. Um clássico do cinema argentino, que tem de ser visto pelo seu conteúdo humano e político. "Patagônia Rebelde" conta no elenco com ninguém menos do que Héctor Alterio, do recente sucesso "O Filho da Noiva".

quinta-feira
12h – Churrascão da unidade diferenciada, futebol, queimada, e outras atividades recreativas
- Contribuição de 10 reais para comprar o rango e os refrigerantes, pagar até quarta para Zaca.
- Como não somos nós que decidimos, mesmo no campus ocupado, favor não consumir bebida alcoólica dentro do ambiente.
18h – Limpeza coletiva
sexta-feira
9h – Final do estudo do estatuto da UNESP
12h – Almoço
14h – Debate e conclusões sobre o estatuto da UNESP, D.C.E e C.A


19h – Balanço de greve

BOLETIM CONJUNTO SINTUNESP – ADUNESP – CEEUF (24/05/2013)

Reajuste de 11%! Isonomia de pisos e benefícios! Plano de permanência estudantil! Não ao Pimesp! Paridade na representação! Não à repressão aos movimentos sociais!
Sintunesp, Adunesp e CEEUF indicam às assembleias:
GREVE GERAL NA
UNESP A PARTIR DE 3/6
A segunda rodada de negociações da data-base 2013, realizada no dia 24/5, não trouxe avanços. Embora cientes do descontentamento das assembleias de base, que rejeitaram os 5,39% de reajuste e cobraram a continuidade das negociações, os reitores mostraram-se intransigentes. Em relação ao reajuste, dão por encerrada a conversa, limitando-se a acenar com uma reunião entre Comissão Técnica do Cruesp e Fórum das Seis em setembro. Quanto aos demais pontos da pauta – isonomia de pisos e benefícios, permanência estudantil, entre outros – remetem a discussão para o âmbito de cada universidade, comprometendo-se apenas que ela aconteça num prazo de 4 meses.
O indicativo do Fórum das Seis, a ser avaliado nas assembleias de base, é a realização de um dia de paralisação e ato unificado em 11/6, na Unicamp (conforme boletim do F6).
Reunidos após a negociação, Sintunesp, Adunesp e representantes dos estudantes da Unesp (indicados pelo Conselho de Entidades Estudantis Unesp/FATEC – CEEUF) avaliaram que a conjuntura na Unesp é favorável a uma mobilização que vá além de um dia de paralisação. Entre os estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes, há muita indignação, relacionada a reivindicações que constam todas na Pauta Unificada do Fórum das Seis.
A paralisação dos funcionários em quase todas as unidades e dos docentes em algumas delas, no dia 24/5, bem como a greve dos estudantes em alguns campi e a mobilização em quase todos eles, são indicadores da disposição dos três segmentos em batalharem pelo atendimento destas reivindicações.
Assembleias até 29 de maio
Sintunesp, Adunesp e CEEUF indicam às suas bases a deflagração de greve a partir de 3 de junho, segunda-feira pós-feriado, para pressionar a reitoria a negociar em torno a seis reivindicações centrais:
- Reajuste salarial de 11% para servidores técnico-administrativos e docentes.
- Isonomia de pisos e benefícios.
- Plano de permanência estudantil, com base nas reivindicações constantes na Pauta Unificada 2013.
- Não ao Pimesp.
- Paridade entre os três segmentos nos órgãos colegiados da Universidade.
- Não à repressão aos movimentos sociais.
Para avaliar o indicativo feito aos três segmentos, a orientação é que as bases realizem assembleias até quarta-feira, dia 29 de maio, enviando os resultados às suas respectivas entidades.

Audiência pública para debater a greve das unesps

Edinho propõe audiência pública para debater paralisação de estudantes da Unesp

22/05/2013Large_deputado_edinho_silva_sp
O deputado estadual e presidente do PT-SP, Edinho Silva, vai propor à Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa a realização de uma audiência pública para debater a paralisação de estudantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Na tarde desta quarta-feira, dia 22, o parlamentar recebeu em seu gabinete uma Comissão de estudantes da Unesp, campus de Ourinhos. Parte dos alunos deste campus está em greve desde o dia 17 de abril, reivindicando melhorias na relação com a reitoria da universidade, além de valorização de funcionários e construção de moradias para estudantes carentes.
De acordo com o grupo que esteve com Edinho, a tendência é de expansão do movimento para outros campi, a partir deste dia 24 de maio. Segundo eles, a insatisfação entre os alunos da Unesp é geral e será demonstrada com a efetiva paralisação das aulas em todo o estado.
Na tentativa de evitar a greve geral e o prejuízo que ela trará à comunidade acadêmica, o parlamentar, que é graduado na Unesp Araraquara, elaborou requerimento a ser votado na próxima reunião ordinária da  Comissão. Ele propõe que sejam convidados para a audiência o secretário de Estado da Educação, representante da reitoria da Unesp, do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo – Cruesp, do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp), da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) da Comissão Estadual de Mobilização dos Estudantes da Unesp (CEM-Unesp).
JUSTIFICATIVA - Na justificativa, Edinho argumenta que a greve dos estudantes se deve à dificuldade de diálogo com a reitoria na Universidade em pautas relacionadas à permanência estudantil. Os alunos reclamam de atraso no pagamento de bolsas, valor ínfimo do auxílio, falta de transparência nos processos seletivos de programas estudantis, e novos projetos de extensão. Também reivindicam construção de um restaurante universitário, assim como de moradia estudantil.
O grupo que se reuniu com o deputado relata descaso da reitoria para com a comunidade unespiana. De acordo com o grupo, o desinteresse começa na própria estrutura de poder da Universidade, na qual os discentes, assim como os funcionários da Unesp (que não são professores) têm apenas 15% de representação nos órgãos colegiados da entidade. Ou seja, juntos, representam apenas 30% do poder de voto perante os 70% dos professores universitários.
Outra pauta da greve é a insatisfação com relação às disposições do Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito do Ensino Superior Paulista) que, embora esteja em discussão no Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo), não observou as diretrizes estabelecidas pela legislação federal que trata do processo de inclusão social em cursos de nível superior.
Para adequar o Pimesp ao que consideram justo, os universitários propõem a realização de uma assembleia estatuinte representativa de todos os estudantes da universidade que definiria uma nova proposta de inclusão educacional em nível superior.
Nessa proposta, constaria o rol de reivindicações da classe, como a construção de restaurantes universitários e residências estudantis nos campi que não as têm e ampliação nos campi que a necessitam. Também seriam pleiteados aumento do número e do valor de bolsas, a reformulação de programa de extensão universitária, bem como o estabelecimento de diálogo com a reitoria para que seja ampliada a participação dos alunos nas decisões do Conselho Universitário.
“Diante do evidente interesse público que reveste a discussão proposta pelos estudantes, bem como da necessidade de uma postura fiscalizadora por parte do Parlamento no que tange à administração universitária no Estado de São Paulo, proponho a realização de uma audiência pública pela Comissão Permanente de Educação e Cultura da Alesp”, afirma Edinho.

sábado, 25 de maio de 2013

Moção de apoio do coletivo de greve de Ourinhos a greve dos estudantes de Rio Claro.

A mobilização entra em mais um momento decisivo do movimento, a reitoria e as diretorias aumentam a pressão sobre os campi em greve, enquanto outros ainda continuam paralisando e realizando discussões e assembléias. É neste momento importante, onde a reitoria começa a abrir o diálogo que a pressão dos estudantes deve aumentar.
Com as mobilizações dos funcionários e dos professores o movimento ganha força contra as políticas autoritárias da reitoria, está que é palco político de partidos para garantir cargos no governo, é neste momento que ganhamos força também contra as políticas de cotas do PIMESP que o governo vem tentando implantar, além de exigir melhores condições de permanência estudantil e uma plena democracia na universidade já!
E com mais de 37 dias das greves das Unesps o movimento ganha mais força com a adesão do campus de Rio Claro, quem vem para somar forças na pressão das negociações com a reitoria e nas reivindicações de todo corpo da Unesp que está unificada segundo o Fórum das VI, mostrando que a luta é de todos.
Por isso o Coletivo de greve de Ourinhos reitera o apoio a luta dos trabalhadores e docentes da Unesp e damos TOTAL APOIO aos camaradas de Rio Claro que estão juntos no BASTA a precarização da educação, ao autoritarismo e por uma  Universidade gratuita e de qualidade a todos.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

GREVE EM RIO CLARO!

Após uma assembleia realizada na noite de quinta-feira (23), os estudantes da Unesp de Rio Claro decidiram entrar em greve ontem. De maneira pacífica e organizada, eles ocuparam o bloco do Instituto de Biociências do campus. Membros do comando de greve tentam pressionar o governo paulista a investir mais na formação dos docentes e na qualidade do ensino, entre outras pautas. Mais de 450 universitários participaram da assembleia. A paralisação atingiu pelo menos os campi de Ourinhos, Marília e Assis. A paralisação atingiu essas cidades, conforme informações do Movimento Estudantil da Unesp local. Eles também pedem melhorias no Restaurante Universitário (R.U.), ampliação da Moradia Estudantil, através da construção de outros blocos, além da ampliação das bolsas de auxílio socioeconômico. As reivindicações são no âmbito municipal e estadual, alegam os grevistas. O movimento também protesta contra o Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista): “Ninguém aqui é contra as cotas, afinal todos têm direito a educação. Mas discordamos do modelo proposto pelo Estado”, disse uma estudante que não se identificou.

Moção de Registro


Moção de apoio aos estudantes das UNESP de Ourinhos, Marília, Assis e todos solidarizaram com as nossas lutas.
Nós estudantes da FCAVR (UNESP Campus Experimental de Registro) dos cursos de Agronomia e Engenharia da Pesca, deliberamos em assembleia geral realizada no dia 9 de maio de 2013 e por ampla maioria de votos, manifestar total apoio aos companheiros que estão em luta por uma universidade pública gratuita e democrática, de qualidade e a serviço do povo. Apoiamos em especial Ourinhos, Marília e Assis que já se encontram em greve e aos que cogitam a ideia de compor futuramente ou realizar paralisações e debates em seus respectivos Campi. Entendemos que a luta pela permanência estudantil, contra o PIMESP e a precarização da educação é uma pauta comum entre todos os Campi da UNESP e demais universidades do estado de São Paulo, portanto, viemos por meio desse manifestar nossa solidariedade e exigir o cumprimento das pautas e reivindicações de cada Campus imediatamente.
 A universidade pública vem se deteriorando e os frequentes ataques as condições de permanência estudantil forçam os poucos estudantes que conseguem passar pelo filtro social e elitista imposto pelo vestibular a abandonar seus cursos devido a dificuldade de se manter dentro da universidade. Sendo este um segundo filtro social que os obriga a desistir dos estudos por não terem condições de garantir o pagamento da própria alimentação, moradia e outros recursos necessários para sobrevivência. 
Nos últimos anos novos cursos foram criados em campus espalhados pelo Estado, através da lógica em que o governo juntamente com a reitoria da UNESP possam expandir vagas para lugares em que antes não havia uma universidade local ou próxima. Porém essa expansão tem sido feita sem qualquer cuidado, sem estudos específicos da região, das proximidades e das necessidades das populações ao redor, além de ser aplicado num formato totalmente precarizado que cria universidades de segunda linha ao mesmo tempo que não garante permanência aos estudantes. Esse caso se repete em nosso Campus, onde em março desse ano iniciou-se o curso de Engenharia de Pesca sem um quadro completo de docentes contratados, nem estrutura de laboratórios e acervo bibliográfico condizentes, além de outros problemas comuns a outros Campi da UNESP, listando-se  novamente a ausência de R.U,  moradia estudantil e a falta e atraso de bolsas de auxílio.
Além da precarização e abandono das universidades estaduais, o Governo do Estado apresenta um atestado de falência do ensino público básico e médio, transferindo a consequência desta falta de qualidade aos estudantes através do PIMESP (Programa de inclusão com mérito no ensino superior público paulista), um programa de caráter racista, segregacionista e precarizante que reforça a elitização educacional existente dentro da nossa universidade, tornando ainda mais burocrática e dificultosa a entrada dos filhos da classe trabalhadora.
 Por esses e outros motivos que nós do Movimento Estudantil da FCAVR/Registro acreditamos na luta contra a falência do sistema de ensino público de base e da precarização da Universidade pública, bem como na luta por melhores condições de permanência estudantil, repúdio ao PIMESP e por apoio a greve dos professores da rede pública estadual. Reivindicamos o cumprimento imediato do compromisso da Reitoria da UNESP e do Governo do Estado de garantir condições dignas de permanência estudantil e demais pautas colocadas pelo movimento.
Além disso, estamos comprometidos a trazer o debate para nossa realidade visando reforçar a necessidade de expandi-lo ao nível estadual e nacional de forma a agregar o maior número de estudantes, docentes e técnicos administrativos que compreendem a necessidade de uma reforma educacional que atenda as reais necessidades da classe trabalhadora e da sociedade.
Registro, 23 de maio de 2013.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Posição dos contrários a greve


Notíci


Estudantes da Unesp Ourinhos se posicionam contra greve

Carta de posicionamento dos alunos contra a greve foi assinada por 35 pessoas
Manoel Vinícius da Mata Souza é um dos estudantes que se posiciona contra a greve da Unesp em Ourinhos
A Unesp Ourinhos está em greve desde o dia 17 de abril. Apesar da paralisação das atividades ter sido votada em uma assembleia com a presença de 120 alunos da instituição no mesmo dia, alguns estudantes têm se mostrado contrário à greve.
O grupo contrário à greve, formado por cerca de 35 alunos, elaborou uma carta na qual explica porque tomaram esse posicionamento cerca de um mês depois do início das paralisações das atividades, como aulas e pesquisas.
De acordo com Manoel Vinícius da Mata Souza, formando do curso de Geografia, existe um embate dentro da Unesp Ourinhos. “Temos um endeusamento de uma greve e não é bem assim que funciona. Existe um grupo de pessoas no campus de Ourinhos que são contrários a greve a ‘n’ motivos. Alguns motivos podem até parecer particulares, mas não são. Justamente porque a maior reivindicação dos contrários à greve é o fato dela não ter sido planejada”, explicou.
De acordo com ele, foi chamada uma assembleia de estudantes, onde cerca de 110 estudantes compareceram, uma maioria levantou a mão a favor de uma greve. No entanto, a Unesp Ourinhos tem hoje cerca de 290 alunos.
“Não existe uma contagem, apenas um contraste visual, então mais ou menos um 90 alunos foram a favor da greve. Atualmente, desses 90, talvez 30 ou 40 participem efetivamente das assembleias da greve”, afirmou.
Para ele, faltou mais discussões antes de que a greve fosse finalmente definida. “O fato de uma greve ser uma medida que traz prejuízos para todo mundo deveria fazer com que ela teria que ser consultada toda a comunidade acadêmica, toda a Unesp Ourinhos, ou pelo menos a metade dela, e isso não ocorreu.
Manoel disse que muitas pessoas estão sofrendo muito com os prejuízos da greve, como os próprios formandos, pessoas que tem mestrados e trabalhos encaminhados e estão esperando o diploma.
“Nosso posicionamento não é contrário às reivindicações feitas pelos grevistas, em relação às bolsas, permanência estudantil ou melhoria da educação no estado de São Paulo. Mas somos contrários à situação de greve, que é cansativa e complicada. Se ela tem alguns ganhos, também tem alguns prejuízos que a longo prazo são muito consideráveis”, opinou.
Mesmo tendo voz nas assembleias que são realizadas, para ele os contrários a greve não consegue fazer valer sua opinião. “É como se nosso posicionamento de ser contrário a greve fosse também o de ser contra o ideal de uma educação e de uma universidade melhor”.
O grupo ainda questiona a legitimidade da greve. “A greve não é legítima porque, embora tenha sido realizada a assembleia, ela não teve quem a presidisse, já que não existe um corpo de centro acadêmico formado, e nem uma ata”, disse. Ainda segundo Manoel, algumas medidas jurídicas estão sendo tomadas por parte dos alunos que não querem que a greve continue.

O outro lado
Em nota enviada ao Jornal Diário, o comando de greve da Unesp Ourinhos afirmou que as assembleias são os órgãos supremos de discussão e decisão dos estudantes.
“Devemos lembrar que na assembleia do dia 17 de abril mais de 120 estudantes estavam presentes para discutir a questão da greve, sendo que 112 desses votaram a favor da greve. É importante lembrar que, antes disso, aconteceram inúmeras assembleias para discutir essas questões de precarização até culminar nesta que chamou a greve. Apesar de muitos não estarem presentes diariamente na ocupação, há apoio dessas pessoas, principalmente nas assembleias, para sempre construirmos os próximos passos da mobilização. Deste modo, quem é contra ou a favor da greve, ou quem mudou de opinião, tem este espaço no campus ocupado para expor seus pontos de vista e suas propostas que serão discutidas e decididas por todos os presentes. Quem não comparece nas assembleias sente-se contemplado nas deliberações.
Devemos apontar que a luta não está isolada, temos três campi em greve e inúmeros paralisados, além dos milhares de estudantes que tem lotado as assembleias por todo o estado. Também devemos pontuar que somos contrários a burocracia e que o diálogo entre os estudantes é o melhor meio para contemplar a ideia de todos, assim não há a necessidade de protocolar cartas nos conselhos e na ouvidoria da UNESP.
Portanto, ressalvamos a importância da presença de todos os alunos da Unesp nestes espaços. E se houve uma greve é por que todos os meios já foram tentados e os estudantes estão insatisfeitos com o descaso. Por isso, pensamos coletivamente, assim somos mais fortes, inclusive na luta pela precarização da educação e pelo projeto de sociedade estimulado pelos atuais governos e que vem se espalhando por todas as categorias dentro da universidade. Tanto que os funcionários da Unesp paralisarão na próxima sexta-feira, dia 24 de maio, e os professores do campus de Marília, contra a proposta de aumento de 5% oferecido pelos reitores da Unesp, Usp e Unicamp, mostrando mais uma vez que é a união que faz a força e que a luta se mostra cada vez mais necessária”.

**Só gostaríamos de esclarecer que o Centro acadêmico não necessita de corpo para presidir as assembleias, já que essas, segundo estatuto, são supremas, é o órgão máximo de deliberação, sendo que qualquer aluno pode convocar uma.

Pauta de reivindição do Forum das seis

http://www.sintunesp.org.br/forum6/Pauta_Unificada_2013.pdf

NEGOCIA JÁ!

A mobilização estadual só cresce, com trabalhadores e professores se somando ao movimento desencadeado pelo movimento estudantil. Enquanto isso, o reitor está em férias e a reitoria resiste em negociar, fazendo várias propostas diferentes, e querendo cozinhar o movimento em banho-maria e tentando nos confundir.

Não aceitamos mais enrolação! O Comando Estadual de Mobilização Estudantil da UNESP EXIGE que a reitoria negocie amanhã às 15hs com os estudantes, conforme acordado no dia 17/05, com financiamento dos delegados e delegadas que negociarão. Ao mesmo tempo, chamamos uma concentração às 10hs, nas catracas no metrô Anhagabaú. 

Reforçamos o chamado à greve geral, mobilizações e ocupações de direção. 

NÃO PASSARÃO!!!

Cotas SIM, PIMESP NÃO!!!

POR PERMANÊNCIA ESTUDANTIL PLENA E JÁ!!!

ABAIXO À REPRESSÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE!!!

Comissão Estadual de Mobilização

Em Marília

Por contraste, em Assembleia Geral realizada hoje, os estudantes da UNESP-Marília deliberaram pela continuação da greve e da ocupação da direção!

Cotas SIM! PIMESP NÃO!! Democracia na Universidade!! Por Permanência Estudantil Plena Já!!! 

Pra acabar com a precarização, Greve Geral, Greve Geral na Educação!!!

terça-feira, 21 de maio de 2013

CARTA DE APOIO A LUTA DOS TRABALHADORXS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DA UNESP


A mais de um mês das greves, ocupações e paralisações dxs estudantes da Unesp contra a precarização da educação em todas as suas instâncias, principalmente no que diz respeito ao acesso da classe trabalhadora na universidade, que há anos vem sendo afastada deste espaço cada vez mais, através dos processos de elitização concretizados no vestibular, que filtra os estudantes de escola pública e atualmente com o ataque do PIMESP afastando não só os estudantes precarizados na escola pública, mas também os mais prejudicados historicamente e socialmente como os pretos e indígenas.
Vemos a luta se espalhando pelos setores da universidade, atingindo não só xs estudantes, mas também docentes e trabalhadorxs técnicos e administrativos, que quando não terceirizadxs sofrem com os baixos salários e com o descaso da reitoria e do CRUESP que não valorizam sua classe, vide a proposta de aumento de pouco mais de 5% que não consegue suprir nem a inflação deste último ano. Devemos lembrar que xs mesmxs sofrem com a falta de voz e decisão dentro dos órgãos colegiados desta universidade afirmando novamente a falta de democracia nesta instituição que se autointitula livre, democrática e de qualidade, mas como, se a maioria de todo corpo acadêmico está subordinada a casta de professores que ignoram as necessidades da maioria?
Como, se estas castas estão protegidas por um estatuto autoritário que faz e desfaz dos estudantes e trabalhadores desta universidade?
Os estudantes já disseram BASTA!
E as mobilizações agora se espalham e por meio desta carta O COLETIVO DE GREVE DA UNESP OURINHOS dá total apoio a luta dxs servidorxs técnicos e administrativos que paralisarão no próximo dia 24/05. Unamos nossas pautas contra o autoritarismo desta universidade e a favor de condições de trabalho e ensino melhores para todos, e não só para a elite burguesa desta sociedade, mas principalmente axs milhões de trabalhadorxs que sustentam esta instituição!

CONTRA AS POLÍTICAS DE EXCLUSÃO E ELITIZAÇÃO!
CONTRA O SUCATEAMENTO E DESCASO AXS TRABALHADORXS E ESTUDANTXS!
POR MAIOR DEMOCRACIA NA UNIVERSIDADE!
CONTRA O PROJETO DE SOCIEDADE QUE ESTES GOVERNOS VEM APRESENTANDO!

FORÇA CAMARADAS!

Coletivo de greve – Unesp Ourinhos

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Assembléia 20/05


 A Assembleia ocorreu no dia 20 de maio de 2013 e teve seu início às 19h39min, seguindo o estatuto do Centro acadêmico da UNESP Ourinhos para legitimar o espaço.
Contou com a presença de 80 estudantes que assinaram a lista de presença e foram discutidas as seguintes pautas, deliberando algumas ações:



A Assembleia ocorreu no dia 20 de maio de 2013 e teve seu início às 19h39min, seguindo o estatuto do Centro acadêmico da UNESP Ourinhos para legitimar o espaço.
Contou com a presença de 80 estudantes que assinaram a lista de presença e foram discutidas as seguintes pautas, deliberando algumas ações:
Pautas:
·       Informes (ato, negociação, mobilização estadual);
·       Eleições de representantes para negociação;
(Patricia, Zaca, Lidi, Jacaré,Yume, Carol e Rufus)
·       Semestre letivo/calendário de aulas;
Propostas:

(Alice) Formar uma comissão para avaliar e levantar dados sobre a situação dos professores substitutos e conferencistas; chamar hoje uma assembleia (seguindo o estatuto) com indicativo de volta às aulas para situações emergenciais (disciplinas dos professores substitutos, conferencistas e para os formandos). NÃO APROVADA POR CONTRASTE VISUAL.
(Larissa/Roça) Manter as comissões designadas para a avaliação do caso dos professores substitutos e conferencistas (E NÃO OS ALUNOS FORMANDOS). Solicitar esclarecimento do Conselho, como já apontado pela Profa Andrea. A partir disto dar os informes durante na próxima assembléia (segunda-feira). APROVADA POR CONTRASTE VISUAL


(Carol) Colocar na pauta de reivindicação unificada a contratação dos professores para reposição de aula e garantia do transporte para alunos de outras cidades. APROVADA POR CONTRASTE VISUAL

·       Ocupação do Bloco A.
Propostas:
Ocupação da Direção durante o dia de negociação (quinta-feira). NÃO APROVADO POR CONTRASTE VISUAL

A assembleia contou com muitos estudantes e avaliamos isso como muito positivo, pois os mesmos expuseram suas opiniões e construímos juntos os próximos passos da luta, além de fortalecermos a nossa ocupação aqui. Depois de hoje entendemos que o movimento está forte, os estudantes estão coerentes entre si, principalmente neste momento tão importante nas mobilizações.
Parabenizamos os estudantes da Unesp Ourinhos pela nossa organização e posição concreta perante todo o cenário. Parabéns galera!

Cronograma de Atividades da Greve 21 a 24/05

Terça-feira – 21/05
10:00 – 12:00 - Estudo sobre o Estatuto da UNESP
14:00-16:00 - Grupo de Debates sobre o FORUM das 6.
20:00- 22:0 - 0 Cine Greve (Morte e Vida Severina)

Quarta-feira – 22/05
10:00 – 12:00 - Grupo de Debates sobre UNE e ANEL
14:30-17:00 - Grupo de Debates sobre Proudhon
17:30 – 19:00 - Ocupabol/ Taco
19:30-20:30 - Cine Greve (Cortina de Fumaça)

Quinta-feira – 23/05
10:00-12:00 - Grupo de Debates sobre o movimento Negro no Brasil
14:00:16:00 - Oficina de Teatro (Teatro do Oprimido)
19:30-21:00 - Discussões Geografia do Trabalho (CEGET)

Sexta-feira 24/05
10:00-12:00 - Introdução à Ritmos e Danças Orientais

Tarde e Noite de sexta, sábado e domingo a definir

domingo, 19 de maio de 2013

Atividades do dia 20/05/2013

14h - Balanço Geral. Sobre a Plenária Estadual e o Ato na REItoria dia 17/05, também será discutida a primeira reunião na REItoria realizada no mesmo dia

19h - Assembléia Geral dos Estudantes

Compareçam!!

ps: Amanhã soltaremos as outras atividades do resto da semana!

MOÇÃO DE APOIO DA MORADIA DE RIO CLARO


Nós estudantes organizados da Moradia Estudantil de Rio Claro, após deliberado em assembléia no dia 06/05/2013 às 23h30, viemos através deste demonstrar todo apoio à greve dos estudantes em: Marília, Ourinhos, Assis e Araraquara.
Por reconhecermos que a luta de cada campi não está indissociada a nossa luta; por uma universidade mais igualitária, não excludente e de qualidade, através das reivindicações:
  • À favor das cotas mas CONTRA o PIMESP, que não passa de uma proposta segregacionista e excludente do governo do Estado de SP, que vai totalmente de fronte ao que pensamos ser fundamentais para a criação de uma universidade PÚBLICA, GRATUITA e de QUALIDADE.
  • Pelo aumento da moradia estudantil e a construção da mesma (no caso de Ourinhos) pois sabemos que ter moradia é o mínimo que todo estudante deve ter para se permanecer estudante, somos contra a aumento de “bolsas auxílio aluguel” por não auxiliar nada mediante ao valor medíocre deste auxílio e aos altos preços imobiliários, sem contar que nosso ideal é que aumente o número de moradias estudantis que são materiais concretos onde ninguém a tira de nós e aumente a quantidade e valor (para um salário mínimo com reajuste conforme a inflação) das BAAE I, por considerarmos que estes itens são fundamentais/necessários para a permanência do estudante.
  • Contra a estrutura de poder vigente na UNESP, com os pesos de 70% para docente, 15% funcionários e 15% discentes, onde defendemos a paridade.
  • Contra a precarização do ensino que históricamente vem acontecendo com os descasos aos eixos do tripé: Ensino e Extensão; onde é dada importância somente ao produtivismo. Ataques da reitoria quanto à contratação de professores, recorrendo a contratação de bolsistas para suprir vaga de docente.
  • Contra as sindicâncias em Araraquara, onde estudantes foram injustamente abordados em SUAS casas, isto é, em suas privacidades, ao fazerem sexo. O que achamos ser um absurdo a burocracia se envolver na intimidade de cada um e ainda mais sindicar os envolvidos, o que ninguém faz nas casas dos burocratas. Tirar os estudantes da universidade e persegui-los excluindo-os das bolsas de permanência estudantil por fazerem sexo? Afronta total, como se ninguém fizesse sexo.
Em particular, em Ourinhos por ser um campus experimental sua luta é totalmente válida e necessita do apoio de todas as universidades, pois sozinhos dificilmente terão voz. Não podem ser deixados de lado por ser um campus experimental, necessitam também que haja políticas de permanência estudantil e um ensino não precarizado.
Enfim, apoiamos todas as demandas de cada campi e consideramos suas estratégias de lutas totalmente válidas e coerente, como diz Rosa Luxemburgo:
“Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.





Direção de Moradia de Rio Claro, 18 de maio de 2013.

sábado, 18 de maio de 2013

Notícias sobre o Ato na reitoria

http://www.brasildefato.com.br/node/12935

http://noticias.r7.com/educacao/noticias/estudantes-em-greve-da-unesp-realizam-manifestacao-no-centro-de-sao-paulo-20130517.html

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/05/1280413-manifestacoes-fecham-vias-e-complicam-o-transito-no-centro-de-sp.shtml


CONTRATO DE SUBSTITUTOS


CONTRATO DE PROFESSORES SUBSTITUTOS,, MOSTRANDO QUE O SEMESTRE NÃO SERÁ PERDIDO E APÓS A GREVE SEUS CONTRATOS SÃO RENOVADOS.


TERMO DE CONTRATO DE TRABALHO

         
Por este instrumento particular de contrato de trabalho, de um lado a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"- Faculdade/Instituto/Administração Geral do Campus de _______________________ ou Reitoria, denominada EMPREGADOR e representada por _____________________________________, R.G. nº ___________________, e de outro lado________________________________, R.G. nº __________________, portador (a) da Carteira de Trabalho e Previdência Social no _______, série _______, de agora em diante denominado EMPREGADO, tendo em vista a autorização do Reitor nos termos do Despacho nº ___________, publicado no D.O.E. de ___/___/___, fica justo e convencionado:
          Cláusula 1ª - O empregado exercerá a função de PROFESSOR SUBSTITUTO, lotada no (a) Departamento ________________________ e na disciplina/conjunto de disciplinas___________, ficando obrigado a acatar e obedecer ordens, comunicados, portarias, circulares e regulamentos, comprometendo-se a executar as tarefas que lhe forem confiadas, compatíveis com a função para a qual está sendo contratado e a desempenhar suas atribuições com zelo, presteza, eficiência e probidade.
          Cláusula 2ª - O empregado perceberá o salário mensal correspondente ao valor da referência MS-___, em ________ horas semanais, reajustado de acordo com a política salarial fixada pelo CRUESP, até o 5o dia útil do mês subsequente ao vencido, efetuados os descontos previstos em leis.
Parágrafo único – Por tratar-se de contratação em caráter emergencial e temporária, ainda que o candidato venha a obter titulação acadêmica superior após a assinatura deste contrato, esta não será considerada para fins de aumento salarial.
          Cláusula 3ª - O empregado cumprirá a jornada de _____ horas semanais de trabalho, em horário que lhe for estipulado, podendo ser diurno e/ou noturno, em dias de semana, sábados, domingos e feriados.
          Cláusula 4ª - Este contrato vigorará a partir de ___/___/___ (data do exercício), durante o período relativo ao ____ semestre letivo de _____, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período, a critério da Administração.
          Cláusula 5ª - O presente contrato obedecerá aos preceitos estabelecidos pela Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar.
Cláusula 6ª - Os encargos deste contrato correrão por conta do orçamento da UNESP.
Cláusula 7ª - O presente contrato poderá ser rescindido por quaisquer das partes, antes de seu término normal, com a observância do disposto no art. 481 da CLT.
E por estarem firmes e ajustadas com as condições estabelecidas no presente instrumento de contrato, é o mesmo assinado em 02 (duas) vias de igual teor e forma.

         
(Processo nº ____________________)
Local/Data
_________________________________
EMPREGADOR
_________________________________
EMPREGADO
TESTEMUNHAS:
1 - ______________________________ 2 - ________________________________
NOME                                                           NOME
RG                                                                 RG

Publicado no DOE de ____/____/_____, p. _____.

ESCLARECIMENTOS SOBRE REPOSIÇÃO


Segue o MANUAL DE GRADUAÇÃO, documento emitido pela Pró-GRAD da UNESP.
Na página 39 esclarece o CALENDÁRIO DE AULAS, e na página seguinte consta:

"O ano letivo poderá ser prorrogado por motivos excepcionais (greve, calamidade pública e outros), independentemente da vontade do corpo discente, a critério dos órgãos competentes da Universidade e de suas Unidades. De um modo geral, o CEPE prevê reposição de aulas, caso não sejam cumpridos os 200 (duzentos) dias letivos anuais ou 100 (cem) semestrais."