Este blog tem a finalidade de passar informes sobre a atual greve e ocupação dos estudantes da Unesp Ourinhos
quinta-feira, 2 de maio de 2013
II CONGRESSO DA ANEL
Juventude ÀS RUAS Construindo o II Congresso da ANEL: Por uma entidade nacional que construa uma mobilização em todo país a partir das lutas em curso!
Por Permanência estudantil ao lado dos estudantes em greve da UNESP!
Por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos ao lados dos Professores da Rede pública!
Essas lutas são de todos os estudantes do país, que o II Congresso coloque a ANEL a organiza-las nacionalmente!
VENHA DEBATER ESSA NECESSIDADE !!
DIA 06/05 - SEGUNDA FEIRA AS 18HRS NA LETRAS
ÀS RUAS!
Por Permanência estudantil ao lado dos estudantes em greve da UNESP!
Por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos ao lados dos Professores da Rede pública!
Essas lutas são de todos os estudantes do país, que o II Congresso coloque a ANEL a organiza-las nacionalmente!
VENHA DEBATER ESSA NECESSIDADE !!
DIA 06/05 - SEGUNDA FEIRA AS 18HRS NA LETRAS
ÀS RUAS!
Pauta Unificada de Reivindicações 2013 do Fórum das Seis
O Fórum das Seis, reafirmando sua posição
* pela defesa da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades e do Centro Paula Souza, conforme o artigo 207 da Constituição Federal;
* pelo aumento de recursos financeiros do Estado destinados à educação pública, básica e superior, garantindo as condições para a expansão com qualidade;
* pela democratização da universidade em seu acesso, produção do conhecimento e sua estrutura de poder;
* contrária à repressão aos estudantes, técnico-administrativos e professores que lutam em defesa da educação;
* pelo fim da militarização das universidades estaduais paulistas e extinção dos convênios entre Universidades e Polícia Militar;
* pela defesa da isonomia e paridade entre aposentados (estatutários e celetistas) e pessoal da ativa das universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza;
* contrária ao uso de cursos à distância na formação inicial e pela ampliação de vagas presenciais, desde que sejam garantidos os recursos necessários;
* contrária à terceirização de pessoal nas universidades estaduais paulistas e no Centro Paula Souza.
Apresenta suas reivindicações para a data-base de 2013
Pelo respeito à liberdade de organização e manifestação, contra a criminalização dos movimentos sociais
1 - Revogação das punições e retirada dos processos administrativos e judiciais contra estudantes, técnico-administrativos e docentes, bem como contra entidades representativas do movimento sindical e estudantil, que lutam em defesa da universidade pública:
a) Reintegração do sindicalista Claudionor Brandão, na USP.
b) Revogação da expulsão de estudantes na USP devido à participação no movimento estudantil.
c) Revogação da punição a estudantes na Unicamp, suspensos por conta da luta pela moradia estudantil em 2011.
d) Revogação da punição dos técnico-administrativos da Unicamp devido à participação nas greves de 2010 e 2011.
2 - Liberdade de organização, garantia do direito de greve e de manifestação dos movimentos sindical e estudantil.
a) Que o Cruesp se manifeste contrário à denúncia apresentada pela promotora Eliana Passarelli, do Ministério Público Estadual (MPE), que indiciou 72 pessoas, dentre as quais estudantes e técnico-administrativos, por “formação de quadrilha”.
Salário
Tendo por objetivo construir um sistema de educação superior pública no estado de São Paulo, com tratamento isonômico, e atingir como piso salarial, para todos os que trabalham nas universidades estaduais paulistas e no Centro Paula Souza, aqueles definidos pelo Dieese, caminhando em direção a uma recuperação salarial aos níveis daqueles praticados em 1989, reivindica:
a1) Equiparação dos pisos salariais entre os técnico-administrativos da USP, Unesp, Unicamp e do Centro Paula Souza.
a2) Reposição de 11% para docentes e técnico-administrativos das três universidades e do Centro Paula Souza (correspondentes à inflação do período maio/2012 a abril/2013 + recuperação parcial de perdas históricas).
a3) Equiparação progressiva entre os valores pagos a título de “benefícios” (auxílio alimentação, auxílio refeição) na USP, Unesp, Unicamp e no Ceeteps, com sua incorporação aos salários, inclusive aos proventos dos aposentados.
b) Recomposição das perdas salariais dos técnico-administrativos e docentes do Centro Paula Souza, de acordo com índices do Cruesp do período de 1996 a 2012.
SPPrev/aposentadoria
Estabelecimento de uma agenda de reuniões entre Fórum das Seis e Cruesp para debate sobre o tema.
Permanência estudantil/gratuidade ativa
1 - Dotação orçamentária específica para assegurar políticas efetivas de permanência estudantil, seguindo padrões isonômicos entre as três estaduais paulistas e o Centro Paula Souza, visando:
a) Moradia estudantil para atender a demanda em todos os campi.
b) Construção de restaurantes universitários em todos os campi, com estrutura e funcionamento adequados às demandas das unidades.
c) Concessão de bolsas de permanência estudantil com adoção do critério puramente socioeconômico, adotando-se o valor do salário mínimo vigente no Estado de São Paulo.
d) Conversão das bolsas trabalho ou similares em bolsas de permanência estudantil.
2 - Participação dos estudantes na gestão das políticas de permanência estudantil, por meio de órgãos paritários e deliberativos.
Condições de trabalho e estudo
- Contratação de técnico-administrativos e docentes, atendendo às demandas definidas pelas unidades de ensino e demais órgãos institucionais.
- Garantia de vagas em creches para os filhos dos técnico-administrativos, docentes e estudantes, em todos os campi.
- Dotação de centros de atendimento médico e odontológico gratuito à comunidade em todos os campi, a exemplo do Cecom da Unicamp.
- Transporte público, gratuito e de qualidade para todos os que utilizam os campi das universidades e as unidades do Ceeteps.
- Enquanto não se eliminar o trabalho terceirizado nas três universidades estaduais e no Ceeteps, que as instituições garantam tratamento isonômico com os efetivos, tanto no que se refere a direitos, condições de trabalho e salários, como no que é pago a título de “benefícios”.
Financiamento
a) Luta na LDO por 33% da receita total de impostos para a educação, incluindo 11,6% da quota-parte do Estado do ICMS para as universidades estaduais paulistas e 2,1% para o Centro Paula Souza.
b) Luta junto aos poderes Executivo e Legislativo do Estado de São Paulo, com vistas à promulgação de lei estadual complementar, destinando um percentual da receita total de impostos às universidades estaduais paulistas e ao Centro Paula Souza. Tal percentual deve ser, no mínimo, equivalente ao percentual do ICMS mencionado no item anterior, acrescido dos percentuais devidos em função da anexação da extinta Faenquil (0,07%), da criação da FCA/Unicamp em Limeira (0,05%) e, no caso da expansão da Unesp, com a abertura das unidades de Itapeva, Sorocaba, Ourinhos, Registro, Tupã, Rosana, Dracena e São João da Boa Vista, do aporte dos recursos adequados.
c) Transparência na gestão de recursos orçamentários e extra-orçamentários das universidades e do Centro Paula Souza.
d) Repasse integral às universidades estaduais paulistas do percentual do ICMS conforme definido na LDO.
Hospitais Universitários
a) Aprimoramento do caráter público dos Hospitais Universitários, com reversão de toda forma de privatização (autarquização, Organizações Sociais – OS etc.) e apropriação privada de sua capacidade instalada e administrativa, com financiamento público adequado para seu funcionamento e melhoria do atendimento à população, reconhecendo sua importância para a manutenção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
b) Jornada de 30 horas para os funcionários da área da saúde (que trabalham diretamente no atendimento à população).
c) Contratação de pessoal condizente com as demandas existentes nos HU, de forma a garantir atendimento de qualidade e boas condições de trabalho nestas instituições.
Centro Paula Souza
Manutenção do vínculo e da associação do Centro Paula Souza à Unesp.
São Paulo, 15 de abril de 2013
Fórum das Seis
Moção de Apoio axs Estudantes em Luta Por Uma Universidade a Serviço do Povo
O campus da FCLAR está ocupado, assim
com Marília , Assis e Ourinhos. A particularidade de nossas demandas decorre da
expulsão de 6 estudantes da moradia estudantil em função de uma orgia realizada
no interior de um quarto. Este acontecimento deflagrou uma série de
manifestações pela revogação das expulsões e sindicâncias, e contra os padrões
heteronormativos e a domesticação dos corpos, culminando, ao lado do R.U., em
uma ruptura territorial onde posicionamos nossas barracas há uma semana. A
fogueira, alimentada por lenha, música e utopia, nos aquece durante as noites
em que conspiramos contra tudo aquilo que percebemos fazer parte de um amplo
processo de privatização do ensino, processo que é essencialmente contrário à
educação emancipatória: aquela que liberta, na direção de uma sociedade
organizada horizontalmente, pelos de baixo, de baixo pra cima, e não de forma
piramidal, vertical, de cima pra baixo. Esta perspectiva de educação
emancipatória visa agregar as práticas livres, as relações de afeto
não-patriarcais, e cuja extensão abriga a possibilidade de romper com o cerco
de vigilância, autoritarismo e opressão que ronda o espaço da universidade,
assim como a alienação contida e provocada pelo produtivismo acadêmico,
direcionado para as demandas do mercado, e não da sociedade.
Neste sentido, manifestamos aqui uma
dimensão mais ampla de nossas reivindicações: já não basta a revogação das
expulsões. Queremos o mundo, e o desejamos agora, mesmo desejo que compartilha
o prazer orgástico, que derruba couraças e também derruba muros. Queremos
democratizar a educação, explicitando o apartheid social que aflige o sistema
de ensino brasileiro. E tal democratização passa necessariamente pela
resistência popular e apoio mútuo entre todxs que se dispõem a reverter e transformar
esta realidade obscura: passa necessariamente pela revolução social.
O
primeiro passo é lutar pelas políticas de Permanência Estudantil, ou seja:
contra o corte de bolsas e a favor da ampliação destas a nível integral,
aumentando seu valor e quantidade; pela ampliação do direito a
moradia; contra o aumento do preço do R.U. e a recolocação das catracas – projeto
que já está sendo estudado e que desde já nos propomos a barrar, desejando
assim a inclusão de uma opção vegetariana e a reforma do R.U. para melhorar as
péssimas condições de trabalho e suprir as demandas que crescem a cada dia e
reflete em filas intermináveis e limitação de refeições; contra a
terceirização em todas as categorias de trabalho na universidade
(possibilitando assim melhores condições de trabalho no R.U., no xerox, na
limpeza e na gráfica por exemplo); a favor das cotas, mas contra o PIMESP
(Plano de Inclusão por Mérito), que não deixaremos passar, pois compreendemos
que aprofunda a segregação e elitização no acesso e permanência na
universidade; contra a repressão, cada dia mais presente, e que demonstra a
criminalização dos movimentos sociais (tais como o Movimento Estudantil) pelo
Estado; contra o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional). A concretização
destas pautas só pode ocorrer através da ação direta: greves, paralisações,
ocupações. O diálogo já nos foi negado no momento em que impuseram tais
condições sobre nós. Convocamos plenária para o dia 06/05, e assembleia geral
para o dia 09/05, que irá deliberar as estratégias futuras para nos
posicionarmos coletivamente de forma a integrar todo o campus frente às
violentas injustiças que experienciamos cotidianamente. Estais atentos.
Diante da necessidade de uma
organização estudantil a nível estadual, que possa atender às reivindicações
não só dos estudantes, mas também das classes trabalhadoras, manifestamos
através desta carta nossa solidariedade à greve dos estudantes de Marília,
Ourinhos e Assis, pontuando reivindicações que são gerais e encontram eco no
discurso e prática dxs companheirxs destes campi. Manifestamos solidariedade também à greve dos professores, cuja
luta é indissociável desta que construímos.
Nem um passo atrás!
POR
UNIVERSIDADES A SERVIÇO DO POVO!
Coletivo
de Estudos Libertários - Araraquara
quarta-feira, 1 de maio de 2013
3ª REUNIÃO UNIFICADA VIA SKYPE
presentes:
marilia, ourinhos, assis, dracena, ilha solteira.
informes: ilha solteira terá um assembleia geral na quarta feira e ira para o ceeuf.
dracena terá uma assembleia geral na terça feira e irá ao ceeuf.
marilia deu informe sobre a sua congregação aberta e a participação do SINTUSP na congregação.
propostas:
1- oficio unificado para negociar as pautas com a reitoria
2- carta ao forum das Seis dando informe da mobilizaçao estudantil a chamando sos setores à luta
3- video unificado para a construçao do ceeuf e divulgaçao da luta dos estudantes, deveremos selecionar os videos e imagens que temos e enviar para ourinhos.
4- que as unidades chamem congregaçoes abertas apara debater a pauta estudantil
marilia, ourinhos, assis, dracena, ilha solteira.
informes: ilha solteira terá um assembleia geral na quarta feira e ira para o ceeuf.
dracena terá uma assembleia geral na terça feira e irá ao ceeuf.
marilia deu informe sobre a sua congregação aberta e a participação do SINTUSP na congregação.
propostas:
1- oficio unificado para negociar as pautas com a reitoria
2- carta ao forum das Seis dando informe da mobilizaçao estudantil a chamando sos setores à luta
3- video unificado para a construçao do ceeuf e divulgaçao da luta dos estudantes, deveremos selecionar os videos e imagens que temos e enviar para ourinhos.
4- que as unidades chamem congregaçoes abertas apara debater a pauta estudantil
terça-feira, 30 de abril de 2013
PRÓXIMA REUNIÃO POR SKYPE!
Na quarta feira (1 de maio) às 15h ocorrerá uma reunião estadual para construção do CEEUF (Conselho das Entidades Estudantis da UNESP/FATEC) . A reunião será feita via Sykpe com os demais campi da UNESP, e em Marília nos reuniremos na ocupação.
A construção do CEEUF é de extrema importância para fortalecer a luta e garantir as conquista de nossas demandas, pois nele se reúnem as entidades de todos os campi da UNESP e FATEC.Na última reunião, do dia 28 de abril, que contou com a presença de 9 unidades da UNESP, e foi organizada a pauta unificada com as seguintes demandas:• Contra o PIMESP• Por permanência estudantil• Como unificar a luta com os professores da rede estadual em greve, por um outro projeto de educação• Democracia na universidade e estrutura de poder• Reorganização do movimento estudantil
A construção do CEEUF é de extrema importância para fortalecer a luta e garantir as conquista de nossas demandas, pois nele se reúnem as entidades de todos os campi da UNESP e FATEC.Na última reunião, do dia 28 de abril, que contou com a presença de 9 unidades da UNESP, e foi organizada a pauta unificada com as seguintes demandas:• Contra o PIMESP• Por permanência estudantil• Como unificar a luta com os professores da rede estadual em greve, por um outro projeto de educação• Democracia na universidade e estrutura de poder• Reorganização do movimento estudantil
TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA UNESP DE OURINHOS, MARÍLIA E ASSIS
Os estudantes da Unesp de Ourinhos, Marília e Assis estão em greve! A direção da Unesp Marília está ocupada! Em massivas assembleias esses estudantes resolveram tomar medidas de luta diante da política elitista e excludente da Reitoria e do Governo de São Paulo. Isso por que em algumas unidades da Unesp, onde já há uma carência de políticas de permanência estudantil, a reitoria, em recente medida, diminuiu drasticamente o número de bolsas para os estudantes pobres. O governo estadual, a reitoria e as burocracias acadêmicas locais, que se sustentam a partir de um regime extremamente antidemocrático, dão mais uma amostra de que não querem os pobres, negros e trabalhadores dentro da universidade.
E tudo isso numa conjuntura onde os tucanos tentam aprovar o PIMESP, o programa de “inclusão” na universidade pública idealizado pelo governo do PSDB. Na realidade, tal programa, recheado de ataques e concepções preconceituosas, expressa o ódio de Alckmin e do PSDB aos pobres. São tímidas medidas meritocráticas que não garantirão que negros e pobres entrem na universidade. Esse pacote de medidas, que combina precarização e “mercantilização” do ensino e exclusão social na forma de acesso nas universidades, é o projeto de educação tucana. Entretanto, é importante ressaltar, o governo do PT também aplica, a nível federal, esses mesmos ataques. O governo Dilma faz muita propaganda de suas medidas, como as cotas nas universidades federais, mas uma analise mais atenta mostra que através de medidas como PROUNI e REUNI o governo federal também aplicou duras medidas de ataque ao ensino público.
Os estudantes das unidades que citamos deram um basta a esses ataques e resolveram partir para a luta. Estão chamando o conjunto do movimento estudantil da UNESP e do estado de São Paulo a também se organizar e mobilizar. A luta dos estudantes da Unesp de Marília, Ourinhos e Assis é legitima, pois está diretamente conectada com a luta por um ensino público, gratuito, de qualidade e para todos. Os estudantes merecem o apoio de todas as entidades estudantis, sindicais, populares e sociais de todo o país.
O Blog “Adeus ao Capital” apóia a luta dos estudantes de Ourinhos, Assis e Marília. Expressamos nossa solidariedade à luta dos companheiros. Nosso Blog, como espaço de debate e divulgação da luta dos explorados, abre suas páginas para os estudantes em Luta. Achamos, assim como os companheiros, que é fundamental a construção de um grande Conselho de Entidades, nos dias 04 e 05 de maio em Ourinhos, que consiga expandir a luta para outras unidades, aprofundar o debate em cada sala de aula, ganhar o apoio da população trabalhadora e coordenar nossas ações de luta.
TODO APOIO A GREVE NA UNESP DE MARÍLIA, OURINHOS E ASSIS!
BLOG “ADEUS AO CAPITAL”
Estudantes da UNESP de Assis, Marilia e Ourinhos em Greve
Os estudantes da UNESP-Marília decretaram greve e ocupação da Direção, em Assembleias tão lotadas quanto aquelas quando da luta contra os Decretos Serra. São contra as falsas cotas do governo do estado, querem políticas efetivas de permanência estudantil e uma verdadeira revolução na etsrutura de poder da universidade.
Assembleia de Greve com Ocupação
Ocupada pelos estudantes
Nas duas últimas semanas três campi da UNESP decretaram greve contra os mais recentes ataques neoliberais do govenro do estado: o PIMESP, programa que ataca violentamente as universidades sob um falso discurso de privatização, na melhor tradição petista, mostrando, pois, que há bem menos diferenças entre governo estadual e federal do que se quer mostrar. Além do que, a precarização das universidades públicas alcançou um nivel gritante, com falta de bolsas e salários. As poucas políticas de permanência estudantil são violentamente atacadas, enquanto estudantes tem de se virar pra não passar fome e as moradias estudantis estão superlotadas.
Abaixo, segue o chamado à mobilização estadual que estes estudantes ora elaboraram afim de contribuir com a luta estadual unificada contra estes malfazejos ataques.
CHAMADO À MOBILIZAÇÃO ESTADUAL
Mais uma vez o movimento estudantil da UNESP se coloca contra o projeto privatista de universidade do governo do estado e das reitorias. Desde o dia 17 de abril, os estudantes da UNESP de Ourinhos estão em greve e desde o principio desta semana os estudantes da UNESP de Marília estão também em greve com ocupação da Diretoria da universidade. Por todo o estado as assembleias estudantis pipocam; em Marília, assembleias de curso lotadas , além da própria assembleia geral, com cerca de 600 estudantes, indicam o caminho da continuidade e radicalização da mobilização.
Sabe-se que o projeto de universidade brasileira sempre foi elitista, de forma que diante do direito da população à educação superior, os governos respondem com vestibulares cada vez mais restritivos e com a conivência com os grandes tubarões da educação bem como com a mercantilização desta. Os poucos estudantes de baixa renda que adentram a universidade, apesar do governo, enfrentam ainda outras dificuldades, posto que dependem de políticas consequentes de permanência estudantil, que as reitorias, por força de seu projeto de universidade, insistem em negar. Se se trata de um problema estrutural, este ano a questão agudizou-se: corte de bolsas socieconomicas e de extensão, infraestrutrura de moradias e restaurantes universitários insuficiente, somado a uma reitoria intransigente nas negociações, serviram como estopim para o movimento estudantil dizer basta.
Além destes problemas estruturais da educação brasileira e diante da demanda de acesso da população às universidades públicas, o governo do Estado de São Paulo este ano elaborou um ataque brutal a UNESP, USP, UNICAMP e ao Centro Paula Souza, que não se via desde os Decretos Serra e a UNIVESP: trata-se do PIMESP. Sob um falso discurso de democratização ao acesso por meio de supostas cotas, o governo e as reitorias tentam a passos largos avançar na privatização das três universidades. Por meio do PIMESP, o governo intenta seguimentar a categoria discente em cotistas e não cotistas, inferiorizando os primeiros, além de implantar, em fato, um projeto de formação sequencial na esteira dos processos de Bolonha, o cerne da política educacional do FMI e Banco Mundial.
A estes problemas soma-se a carestia de vida, que leva a queda do poder de compra de bolsas e salários, além da onda de perseguições e repressões que há muitos anos as reitorias desencadeiam contra estudantes e trabalhadores. Com este entendimento dos fatos, os estudantes da FFC-UNESP/Marília convocam as entidades que compõe o Fórum das Seis a aderirem aos processos de luta desencadeados por Ourinhos e Marília. Somente a força da unidade dos três setores pode fazer o governo recuar e atender integralmente nossas justas demandas. Chamamos também todos os movimentos populares a aderirem a nossa luta, posto que ela é vossa também.
Por Políticas de Permanência Estudantil Plenas!!!
Abaixo o PIMESP: pelo fim do vestibular. Educação é direito e não mercadoria!!!
Abaixo à repressão e a estrutura de poder: pela real democratização da universidade!!!
23 de abril de 2013
Assembléia Geral de Estudantes da FFC-UNESP/Marília
Abaixo, segue o chamado à mobilização estadual que estes estudantes ora elaboraram afim de contribuir com a luta estadual unificada contra estes malfazejos ataques.
CHAMADO À MOBILIZAÇÃO ESTADUAL
Mais uma vez o movimento estudantil da UNESP se coloca contra o projeto privatista de universidade do governo do estado e das reitorias. Desde o dia 17 de abril, os estudantes da UNESP de Ourinhos estão em greve e desde o principio desta semana os estudantes da UNESP de Marília estão também em greve com ocupação da Diretoria da universidade. Por todo o estado as assembleias estudantis pipocam; em Marília, assembleias de curso lotadas , além da própria assembleia geral, com cerca de 600 estudantes, indicam o caminho da continuidade e radicalização da mobilização.
Sabe-se que o projeto de universidade brasileira sempre foi elitista, de forma que diante do direito da população à educação superior, os governos respondem com vestibulares cada vez mais restritivos e com a conivência com os grandes tubarões da educação bem como com a mercantilização desta. Os poucos estudantes de baixa renda que adentram a universidade, apesar do governo, enfrentam ainda outras dificuldades, posto que dependem de políticas consequentes de permanência estudantil, que as reitorias, por força de seu projeto de universidade, insistem em negar. Se se trata de um problema estrutural, este ano a questão agudizou-se: corte de bolsas socieconomicas e de extensão, infraestrutrura de moradias e restaurantes universitários insuficiente, somado a uma reitoria intransigente nas negociações, serviram como estopim para o movimento estudantil dizer basta.
Além destes problemas estruturais da educação brasileira e diante da demanda de acesso da população às universidades públicas, o governo do Estado de São Paulo este ano elaborou um ataque brutal a UNESP, USP, UNICAMP e ao Centro Paula Souza, que não se via desde os Decretos Serra e a UNIVESP: trata-se do PIMESP. Sob um falso discurso de democratização ao acesso por meio de supostas cotas, o governo e as reitorias tentam a passos largos avançar na privatização das três universidades. Por meio do PIMESP, o governo intenta seguimentar a categoria discente em cotistas e não cotistas, inferiorizando os primeiros, além de implantar, em fato, um projeto de formação sequencial na esteira dos processos de Bolonha, o cerne da política educacional do FMI e Banco Mundial.
A estes problemas soma-se a carestia de vida, que leva a queda do poder de compra de bolsas e salários, além da onda de perseguições e repressões que há muitos anos as reitorias desencadeiam contra estudantes e trabalhadores. Com este entendimento dos fatos, os estudantes da FFC-UNESP/Marília convocam as entidades que compõe o Fórum das Seis a aderirem aos processos de luta desencadeados por Ourinhos e Marília. Somente a força da unidade dos três setores pode fazer o governo recuar e atender integralmente nossas justas demandas. Chamamos também todos os movimentos populares a aderirem a nossa luta, posto que ela é vossa também.
Por Políticas de Permanência Estudantil Plenas!!!
Abaixo o PIMESP: pelo fim do vestibular. Educação é direito e não mercadoria!!!
Abaixo à repressão e a estrutura de poder: pela real democratização da universidade!!!
23 de abril de 2013
Assembléia Geral de Estudantes da FFC-UNESP/Marília
Moção de apoio a greve estudantil da Unesp Marília, Ourinhos e Assis.
O acesso a universidade pública pela classe trabalhadora ainda encontra barreiras no funil elitista aplicado através do vestibular. O fortalecimento do Enem enquanto politica de acesso desta classe as universidades federais por meio do SISU e a aprovação da reserva de 50% das vagas, por curso e por turno e com recorte étnico e racial, para estudantes oriundos da escola pública são avanços recentes significativos, mais ainda insuficientes e longe de ser o ideal.
Neste sentido, os estudantes brasileiros devem se manter vigilantes e exigirem que estas medidas venham acompanhadas de maciços investimentos em assistência e permanência estudantil, como a construção e ampliação de moradias estudantis, restaurantes universitários, bibliotecas, laborátórios de informática, ampliação do número de bolsas socioecônomicas e de pesquisa, transporte, etc. O que reforça cada vez mais as lutas por 10% do PIB, 100% dos royaltes e 50% do fundo do pré sal para a educação.
Na contramão o desgoverno tucano de Alkimin tenta impor como politica de cotas nas 3 públicas paulista o PIMESP (Programa de inclusão com mérito no ensino superior público paulista), programa de caráter segregacionista que reforça o aparthaid educacional existente e que transfere a culpa da falência do ensino básico e médio para os estudantes.
Tendo em vista as recentes mobilizações dos estudantes em defesa de uma universidade pública, gratuita, democrática, popular e de qualidade e por ampliação nas politicas de assistência e permanência estudantil na Unesp Marília, Ourinhos e Assis que culminou em greves e ocupações e o indicativo de greve em outros campis da Unesp, nós nos solidarizamos e reiteramos nosso apoio a pauta de reivindicações nos colocando a disposição da luta dos estudantes.
União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP)
Neste sentido, os estudantes brasileiros devem se manter vigilantes e exigirem que estas medidas venham acompanhadas de maciços investimentos em assistência e permanência estudantil, como a construção e ampliação de moradias estudantis, restaurantes universitários, bibliotecas, laborátórios de informática, ampliação do número de bolsas socioecônomicas e de pesquisa, transporte, etc. O que reforça cada vez mais as lutas por 10% do PIB, 100% dos royaltes e 50% do fundo do pré sal para a educação.
Na contramão o desgoverno tucano de Alkimin tenta impor como politica de cotas nas 3 públicas paulista o PIMESP (Programa de inclusão com mérito no ensino superior público paulista), programa de caráter segregacionista que reforça o aparthaid educacional existente e que transfere a culpa da falência do ensino básico e médio para os estudantes.
Tendo em vista as recentes mobilizações dos estudantes em defesa de uma universidade pública, gratuita, democrática, popular e de qualidade e por ampliação nas politicas de assistência e permanência estudantil na Unesp Marília, Ourinhos e Assis que culminou em greves e ocupações e o indicativo de greve em outros campis da Unesp, nós nos solidarizamos e reiteramos nosso apoio a pauta de reivindicações nos colocando a disposição da luta dos estudantes.
União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP)
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Em greve, estudantes da Unesp fazem ato no centro
Durante a manhã do último sábado (27), diversos estudantes do curso de Geografia da Unesp, que estão em greve desde o dia 17 de abril, realizaram um ato no centro de Ourinhos para chamar a atenção da população sobre os motivos que os levaram a paralisação das atividades, como aulas e pesquisas.
Na ocasião foi realizada uma batucada na Praça Mello Peixoto, que estava com diversos cartazes sobre a greve, e também uma panfletagem pelo calçadão e outras ruas do centro, onde os estudantes abordavam as pessoas e conversavam sobre as políticas de acesso e permanência.
“O objetivo da panfletagem foi chamar a atenção da população para que todos saibam o que está acontecendo na universidade, além de convidá-los para ir até o campus, já que estão sendo realizadas diversas mesas de debates e discussões sobre a greve e as políticas de acesso e permanência na universidade pública”, explicou Rafael Vianna Reis, estudante.
Greve Unesp
Em assembleia, 110 estudantes da Unesp de Ourinhos decidiram no dia 17 de abril entrar em greve. Em consenso, os alunos decidiram que as aulas e as atividades como pesquisas estariam suspensas desde aquela data, com somente as atividades de extensão, realizadas com a comunidade, sendo mantidas.
Desde então, os estudantes dos campi das Unesp têm mostrado que estão mobilizados e integrados. Depois que Ourinhos anunciou a greve, outros dois campi da Universidade também paralisaram as atividades: Marília, no dia 23 de abril, e, na última sexta-feira (26), Assis. Na noite de ontem, segunda-feira (29), o campus de Presidente Prudente tinha marcada uma assembleia com indicativo de greve, mas esta edição foi fechada antes do seu encerramento.
Na lista de reivindicações dos estudantes de Ourinhos estão o pagamento imediato das bolsas BAAE e PROGRAD, que estão atrasadas, bem como do retroativo referente a fevereiro e março; aumento no número de BAAE I, bolsa que tem caráter socioeconômico; reajuste do valor de todas as BAAE para um salário mínimo; pagamento das bolsas durante 12 meses; inclusão da Moradia Estudantil e Restaurante Universitário na próxima etapa de construção do campus novo; aluguel de casas e convênio com restaurante até que se conclua a construção; inclusão imediata da construção de uma copa coletiva no campus novo; e a construção de uma copa coletiva no atual campus.
APOIO À GREVE DOS ESTUDANTES DA UNESP DE OURINHOS E MARÍLIA - SINDICATO DOS TRABALHADORES DA UNICAMP
Os estudantes da Unesp de Ourinhos entraram em greve na última quarta-feira (17) para reivindicar melhores condições de permanência estudantil na Universidade. De acordo com representantes do movimento, a greve foi motivada pelo atraso de dois meses no pagamento de bolsas de extensão, além do não pagamento das bolsas de pesquisa nos meses de férias e a ausência de moradia estudantil e restaurante universitário no campus de Ourinhos.
Ontem, após uma assembleia com cerca de 500 estudantes, o movimento também recebeu a adesão dos alunos do campus de Marília, que reivindicam a ampliação da oferta da Bolsa de Permanência e Alimentação, ampliação do RU com diversidade no cardápio e aumento de vagas na moradia estudantil. Em solidariedade à luta dos estudantes por melhores condições de permanência, os trabalhadores técnico-administrativos do campus de Marília chegaram a paralisar as suas atividades durante o dia de ontem.
O STU apoia o movimento dos estudantes da Unesp de Marília e Ourinhos e reafirma a sua posição intransigente na luta pela ampliação das verbas para as universidades estaduais paulistas junto ao Governo do Estado no sentido de garantir melhores condições de ensino, trabalho e permanência.
O Fórum das Seis, entidade representativa das associações de professores, sindicatos e diretórios estudantis da USP, Unicamp e Unesp, por diversas vezes já tentou discutir com o Cruesp a necessidade de exigir do Governo do Estado o cumprimento da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece o repasse mínimo de 9,57% do ICMS para as universidades. Entretanto, o governador Geraldo Alckmin se recusa a cumprir a legislação, impondo às universidades um intenso processo de precarização.
Atualizada em 29/04/2013 às 9:17
domingo, 28 de abril de 2013
ATIVIDADES SEMANA 29-04 A 05-05
Segunda-feira (29/04/2013):
15h00: Oficina de Tie-dye com Rufus e Fronha.
Materiais necessários: camiseta branca ou colorida(de preferência de algodão); cloro; álcool, barbante e tinta de tecido em pó.
17h30: Ensaio Batucada.
20h00: Cine Debate: FEBRE DO RATO.
Sinopse: Febre do Rato é uma expressão popular típica da cidade do Recife que designa alguém quando está fora de controle, alguém que está danado. E é assim que Zizo, um poeta inconformado e de atitude anarquista, chama um pequeno tablóide que ele publica as próprias custas. Vivendo em um mundo particular, Zizo se depara com Eneida, uma jovem de aproximadamente 18 anos, que instiga e promove a transformação do poeta.
Terça-feira(30/04/2013):
15h00: Grupo de discussões sobre o PIMESP.
PIMESP (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista), onde, a partir da nota do Enem ou do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), alunos da rede seriam admitidos em um "college" (EAD), um curso de dois anos de preparação: uma vez aprovados, teriam acesso às universidades. Assim, o sistema segrega os estudantes e prolonga em dois anos a sua formação no ensino superior.
20h00: Música e discussões na área de convivência.
Quarta-feira(01/05/2013): Dia do trabalhador
14h00 - 16:30: Cine Debate: O HOMEM QUE VIROU SUCO.
16h30 - 18h30: OCUPABALL. Bétes/Taco e jogos de tabuleiros.
20h00: Cine Debate: Marighella
Sinopse: Devido à ditadura militar, muito sobre os bastidores da época foi mantido em sigilo ou, no máximo, pouco divulgado. Natural, afinal de contas o país vivia um período onde a censura atuava com rigor, impedindo a publicação livre de notícias e opiniões. Nos últimos anos, o cinema brasileiro tem recuperado um pouco desta história, seja devido à vivência dos diretores mais antigos ou pelo próprio interesse da nova geração. Não há, por enquanto, um único filme que aborde a ditadura militar como um todo, ao menos não com a abrangência do ainda impactante Pra Frente, Brasil (1981). Mas há vários filmes que revelam trechos da época, como se pouco a pouco o cinema brasileiro fosse montando um quebra-cabeças sobre o assunto. Marighella é uma destas peças.
Quinta-feira(02/05/2013):
10h00 - 11h30: Oficina de espanhol
15h00 - 17h30: Grupo de Discussões - Estruturas de poder na UNESP
17h30 - 19h00: Oficina de Capoeira.
19h00: Assembléia Geral dos Estudantes.
Sexta-feira(03/05/2013):
16h00: Grupo de Discussões sobre a APEOESP com Xinxila.
20h00: Ganso apresente a peça “ 2 perdidos numa noite suja” de Plínio Marcos.
21h00: Palco Livre
Sábado e Domingo: CEEUF - Conselho das Entidades Estudantis da UNESP/FATEC.
CHAMADO PARA O CEEUF 04 E 05 DE MAIO EM OURINHOS-SP
Chamamos as Unidades da UNESP a se mobilizarem por Permanência Estudantil, Democratização da universidade e contra o PIMESP!
Partimos por informar que a UNESP - MARILIA e a UNESP - OURINHOS estão em GREVE GERAL DOS ESTUDANTES, Marília com ocupação do prédio da Direção e Ourinhos do bloco de salas de aula. Nossas reivindicações são por permanência estudantil, por democracia na universidade e contra o PIMESP.
Hoje tivemos uma reunião chamada por Ourinhos para recebermos informes das mobilizações em construção e articular as mobilizações estudantis a nível estadual. Sete unidades da UNESP estiveram presentes nessa reunião; Ourinhos, Marília, Araraquara, Bauru, Prudente, Assis e Rio Claro. Os informes destas unidades deixaram bem claro que o espírito luta para construirmos a mobilização Estadual. Ocorrerão Assembleias em Prudente, Assis e Bauru, e nestas ultimas unidades da UNESP a mobilização encontra-se mais desenvolvida, sendo que hoje Bauru fez um importante ato. Os estudantes de Marília e Ourinhos estarão enviando delegados para dar os informes e construírem a mobilização.
A necessidade de construirmos a luta é extrema, pois se trata da permanência de estudantes filhos da classe trabalhadora na universidade, se trata de democracia, pois o estatuto da UNESP é do período da ditadura militar, e a forma política que organiza a universidade não representa os interesses da maioria da comunidade acadêmica, mas sim aos interesses do Governo do Estado de São Paulo que só buscam a privatização da universidade e a elitização da mesma - por isso não investem em permanência estudantil, girando a produção cientifica para atender aos interesses da iniciativa privada. Lutamos também contra o PIMESP que para nada tem um projeto de inclusão da classe trabalhadora na universidade, mas pelo contrario, busca a formação de um exercito industrial de reserva semi-qualificado, o projeto em sua grade curricular atende apenas aos interesses do mercado de trabalho travestido da esperança dos que tem o sonho de entrar na universidade.
Frente a estas questões sete unidades da Unesp convocam um conselho de entidades estudantis – CEEUF – para 4 e 5 de maio. O objetivo é discutirmos essas pautas e as reivindicações estudantis pensando na organização da luta estadual.
Não estamos sozinhos, pois confiamos em nossa força e em nossas ideias, da REItoria nada conseguiremos, mas sim arrancaremos por meio dos métodos de luta históricos da classe trabalhadora.
Partimos por informar que a UNESP - MARILIA e a UNESP - OURINHOS estão em GREVE GERAL DOS ESTUDANTES, Marília com ocupação do prédio da Direção e Ourinhos do bloco de salas de aula. Nossas reivindicações são por permanência estudantil, por democracia na universidade e contra o PIMESP.
Hoje tivemos uma reunião chamada por Ourinhos para recebermos informes das mobilizações em construção e articular as mobilizações estudantis a nível estadual. Sete unidades da UNESP estiveram presentes nessa reunião; Ourinhos, Marília, Araraquara, Bauru, Prudente, Assis e Rio Claro. Os informes destas unidades deixaram bem claro que o espírito luta para construirmos a mobilização Estadual. Ocorrerão Assembleias em Prudente, Assis e Bauru, e nestas ultimas unidades da UNESP a mobilização encontra-se mais desenvolvida, sendo que hoje Bauru fez um importante ato. Os estudantes de Marília e Ourinhos estarão enviando delegados para dar os informes e construírem a mobilização.
A necessidade de construirmos a luta é extrema, pois se trata da permanência de estudantes filhos da classe trabalhadora na universidade, se trata de democracia, pois o estatuto da UNESP é do período da ditadura militar, e a forma política que organiza a universidade não representa os interesses da maioria da comunidade acadêmica, mas sim aos interesses do Governo do Estado de São Paulo que só buscam a privatização da universidade e a elitização da mesma - por isso não investem em permanência estudantil, girando a produção cientifica para atender aos interesses da iniciativa privada. Lutamos também contra o PIMESP que para nada tem um projeto de inclusão da classe trabalhadora na universidade, mas pelo contrario, busca a formação de um exercito industrial de reserva semi-qualificado, o projeto em sua grade curricular atende apenas aos interesses do mercado de trabalho travestido da esperança dos que tem o sonho de entrar na universidade.
Frente a estas questões sete unidades da Unesp convocam um conselho de entidades estudantis – CEEUF – para 4 e 5 de maio. O objetivo é discutirmos essas pautas e as reivindicações estudantis pensando na organização da luta estadual.
Não estamos sozinhos, pois confiamos em nossa força e em nossas ideias, da REItoria nada conseguiremos, mas sim arrancaremos por meio dos métodos de luta históricos da classe trabalhadora.
REUNIÃO SKYPE 28-04
REUNIÃO VIA SKYPE AGORA HÁ POUCO, FOI DECIDIDO:
GRUPOS DE TRABALHO NO CEEUF
-G.T 1: PROJETO DE EDUCAÇÃO (PIMESP E GREVE DOS PROFESSORES)
-G.T 2: ESTRUTURA DE PODER E PERMANENCIA ESTUDANTIL
HORÁRIOS
Sábado:
manhã ATÉ AS 14H - credenciamento e almoço
tarde ATÉ AS 18H - plenária inicial para informes e primeiro GT (permanência estudantil estrutura de poder)
noite ATÉ AS 21H - segundo GT (PIMESP e projetos de educação)
Domingo: Plenária Final e reorganização do movimento estudantil
OURINHOS FARÁ O BANNER ATÉ DOMINGO A NOITE.
ESTAVAM PRESENTES NA REUNIÃO OURINHOS, MARÍLIA, ASSIS, RIO CLARO, ARARAQUARA, SÃO PAULO E DRACENA.
VAMOS JUNTOS!!!
GRUPOS DE TRABALHO NO CEEUF
-G.T 1: PROJETO DE EDUCAÇÃO (PIMESP E GREVE DOS PROFESSORES)
-G.T 2: ESTRUTURA DE PODER E PERMANENCIA ESTUDANTIL
HORÁRIOS
Sábado:
manhã ATÉ AS 14H - credenciamento e almoço
tarde ATÉ AS 18H - plenária inicial para informes e primeiro GT (permanência estudantil estrutura de poder)
noite ATÉ AS 21H - segundo GT (PIMESP e projetos de educação)
Domingo: Plenária Final e reorganização do movimento estudantil
OURINHOS FARÁ O BANNER ATÉ DOMINGO A NOITE.
ESTAVAM PRESENTES NA REUNIÃO OURINHOS, MARÍLIA, ASSIS, RIO CLARO, ARARAQUARA, SÃO PAULO E DRACENA.
VAMOS JUNTOS!!!
CARTA À REITORIA – ESTUDANTES EM GREVE DA UNESP OURINHOS
Ourinhos-SP, 29 de Abril de 2013.
Os Estudantes em GREVE do
Campus de Ourinhos solicitam à Reitoria desta universidade uma reunião
PRESENCIAL para esclarecimento e posicionamento sobre os últimos acontecimentos
que destacaremos.
À Pró-Reitoria de
Extensão, esclarecimento sobre o atraso das bolsas BAAE I, II e III, bem como
sobre a redução no período de vigência da BAAE II, de dez para nove meses, em
2013. Assim, estendemos a solicitação à Pró-Reitoria de Graduação, cujos
projetos até hoje encontram-se em processo de avaliação.
Aproveitamos a ocasião para
informar que, na quarta-feira, 17/04, foi deliberado em Assembleia Geral dos
Estudantes por greve dos estudantes.
A greve eclode neste momento em que é acentuada a situação de precariedade dos
estudantes que dependem das políticas de acesso e permanência estudantil, bem
como dos bolsistas dos diversos projetos de extensão universitária que não
sabiam até o início deste mês se os projetos teriam continuidade ou não. A
insatisfação também se estende à falta de transparência no processo de seleção
dos projetos enviados, uma vez que não há um parecer claro sobre seus critérios
de aprovação, valor do financiamento e quantidade de bolsas.
Salientamos que as únicas
políticas de permanência estudantil existentes na unidade de Ourinhos são a
BAAE I e auxílio-aluguel. Neste sentido, afirmamos a necessidade de Restaurante
Universitário, Moradia Estudantil e aumento das bolsas como forma de
subsistência indispensável ao desenvolvimento saudável das atividades
acadêmicas.
Segue a pauta de
reivindicações:
- Não repressão as/aos
grevistas!
- Bolsas:
·
Pagamento
imediato das bolsas BAAE e PROGRAD, bem como do retroativo referente a
fevereiro e março;
·
Aumento
no número de BAAE I oferecidas, com a demanda identificada no ato da matrícula;
·
Reajuste
do valor de todas as BAAE para um salário mínimo;
·
Vigência
de 12 meses da BAAE I, II e III;
- Permanência Estudantil –
Restaurante Universitário e Moradia:
·
Inclusão
da Moradia Estudantil e R.U. na próxima etapa de construção do campus novo;
·
Aluguel
de casas para os estudantes e convênio com restaurante até que se conclua a
construção;
·
Inclusão
imediata da construção de uma copa coletiva no campus novo;
Aproveitamos
para manifestar nosso repúdio ao PIMESP e à maneira como foi aprovado pelo
Conselho Universitário, sem qualquer tipo de discussão entre a comunidade
acadêmica como um todo.
Reforçamos
ao Magnífico Reitor e às Pro-Reitorias de Extensão e Graduação a solicitação de
uma reunião aberta PRESENCIAL, realizada no Campus de Ourinhos, para
esclarecimentos e discussão das pautas de nossa GREVE.
Desde já agradecemos a
atenção e esperamos a compreensão das questões apresentadas.
MOVIMENTO GREVISTA –
ESTUDANTES DO CAMPUS DE OURINHOS
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